quinta-feira, 6 de novembro de 2014

LONDRINA 1950 FOTO DA PRAÇA CENTRAL

PRAÇA WILLIE DAVIDS - DEC 50 - Rua Maranhão x Rua Minas Gerais - foto: museu Histórico de Londrina

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

domingo, 19 de outubro de 2014

catedral de londrina - anos 50 - várias fotos antigas e coloridas - lindas

FOTOS DA ANTIGA CATEDRAL DE LONDRINA DIVERSOS ÂNGULOS

LINDAS FOTOS




























































































































































































































LONDRINA 1950 - FOTO LINDA - PRA HISTÓRIA


LONDRINA - ANOS 50

www.planetasercontel

A Londrina no tempo das serrarias (2)

23/12/2009
A Londrina no tempo das serrarias (2)
Foto: Arquivo pessoal
Toninho, sentado no capô, Bertoldo Kerst, no volante e Luiz Carlos Belinetti, de carona. Ao fundo edifício Santo Antonio, na Av. Paraná, em início de construção
Na Londrina dos anos de 1950, agora trabalhando na REAL- Rede Estadual Aérea Ltda, o ex-jornaleiro/engraxate Antonio Ribeiro da Fonseca, o Toninho, se divertia com uma cena muito comum no campo de aviação, quando este se localizava no bairro da Aviação Velha, zona sul de Londrina.

E qual era a cena? Com a chegada dos grandes aviões no aeroporto da cidade, muita gente ia lá só pra ver os pousos e decolagens dos enormes DC3. Aí, na hora da decolagem...

“Quando o avião levantava voo era aquele poeirão, voava chapéu pra todo lado e aquele monte de gente correndo atrás pra pegar no meio da poeira”, lembra Toninho que, por essa época, ainda morava na casinha de madeira localizada no terreno da serraria SIAM, onde o pai trabalhava desde a chegada em Londrina em 1945.

Deixou de morar lá em 1953 quando um incêndio devastador queimou por inteiro a sua e outras 20 casas das cerca de 100 habitações que abrigavam os empregados da SIAM, empresa que ocupava toda aquela área hoje ocupada pela Viação Garcia.

 “O fogo começou numa das casas e se alastrou pras outras, era tudo casa de madeira, coberta com tabuinhas de compensado, foi difícil controlar”, relata Toninho, lembrando que, apagada as chamas, só restou à sua família um saco de roupas e uma máquina de costura.

Mas, desde aquele tempo, o londrinense não nega fogo e, da mesma forma que o fogo destruiu a casa da família Ribeiro da Fonseca, uma chama solidária se acendeu no coração de um amigo do pai de Toninho:

“O seu Jorge, dono do bar Tropeiro, que ficava ali na avenida Celso Garcia Cid, entre as ruas Uruguai e Brasil, ao lado da fábrica de refrigerantes Balan, ficou com dó da nossa família e deu uma casa pra gente morar ali na rua São Jerônimo, perto da antiga zona do meretrício, que nessa época ficava na rua Brasil, entre as ruas São Jerônimo, Maranhão e adjacências.”

Mas, além desse incêndio destruidor, outras lembranças quentes, arrebatadoras, povoam a mente de Toninho e, no terreno da diversão, ele não titubeia em dizer: “A melhor época pra se divertir em Londrina era no Grêmio, no tempo em que ele funcionava no antigo prédio da Associação Comercial, ali na rua Minas Gerais.”

O que o Grêmio tinha que os outros não tinham, Toninho? “Nessa época era só o Grêmio e o Country na cidade. O Country era o clube da elite e o Grêmio era da classe média, mas o Grêmio não tinha igual, eram uns bailes maravilhosos, as meninas muito bem arrumadas, a gente de terno, tirando elas pra dançar...”

 Lembrando da orquestra maestro Gervásio - “A melhor orquestra que já teve em Londrina, o Gervásio era demais, merece estar no céu” - Toninho revela que o som tirado pelos comandados do nosso grande maestro “não era essa barulheira que é hoje, que não dá nem pra conversar; a gente dançava conversando com a moça, eram músicas lindas, quando tocava um bolero então... Apagavam algumas luzes e a gente ficava dançando à meia-luz... E no carnaval!? Os melhores carnavais da minha vida foram ali”

Segundo Toninho, era no domingo que a coisa fervia: das três às seis da tarde, as brincadeiras dançantes que a ULE - União Londrinense dos Estudantes promovia eram imperdíveis. Aí, depois flertar, dançar e namorar a tarde toda, o encontro seguinte já saía agendado:

“A gente ia pra casa tomar banho pra pegar a sessão das oito no cine Ouro Verde”, conta Toninho, revelando que, depois do cinema, “era Grêmio de novo, no baile de domingo que começava no final da tarde e acabava à meia-noite porque no dia seguinte era segunda-feira, dia de trabalhar.”

Dos bailes e brincadeiras no Grêmio, Toninho nunca se esquece da suspensão de um mês que seu amigo Valter Menegazzo levou por estar dançando de rosto colado com a namorada que, mais tarde, viria a ser a sua esposa.

Mas, além das brincadeiras dançantes e dos bailes, duas outras diversões agitavam a Londrina do tempo das serrarias: a matinê do cine Londrina e o corso de carnaval. Da matinê, Toninho lembra dos seriados do Tarzan, Nioka, Flash Gordon, Os Três Mosquiteiros e Hopalong Cassidy. “Quando o mocinho aparecia para salvar a mocinha, todo mundo começava a bater os pés dentro do cinema.”

Já do corso de carnaval o que ele lembra é que “era bom demais, era um carro atrás do outro na avenida Paraná, do edifício Santo Antonio até aquele redondo das casas Fuganti, ia e voltava na maior folia,  a gente ia sentado no capô do carro, cantando as marchinhas de carnaval, que vinham todas escritas num livrinho que a gente comprava na banca de jornal.”

Além de cantar, os foliões do corso jogavam confete, serpentina e lança perfume nas costas das mulheres, costume que algumas vezes causava a ira de algum marido ou namorado enciumado. Mas, fora isso, Toninho não duvida:

“Foi a melhor época de Londrina. Além dessa diversão sadia, havia integridade em todos os setores da sociedade, havia uma elite política na Câmara, eram pessoas responsáveis, a Prefeitura era bem administrada, havia mais seriedade. Tenho saudades daquela que eu considero a época de ouro de Londrina.”

Texto: Máxima Comunicação/Apolo Theodoro
Contatos com a Redação do Planeta podem ser feitos pelo fone (43) 3339-7199

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Jorge Chiromatzo da Farmácia - ex-vereador de Londrina

PARABÉNS AO AMIGO JORGINHO DA FARMÁCIA,
Trës mandatos como vereador e um dos pioneiros do setor farmaceûtico, Jorge Chiromatzo recberá hoje o título de CIDADADÃO HONORÁRIO DE LONDRINA. . Veja mais informações no link: http://migre.me/mkwV5

domingo, 28 de setembro de 2014

LIMPEZA DO LAGO IGAPÓ DE LONDRINA 1973

Quando o lago Igapó foi fechado pela primeira vez, muita coisa ficou para trás, sem ser desmanchado,, como casa,,, chiqueiros,, instalações e árvores de pé,,, então lá por 1973/4, esvaziaram o lago para fazer uma limpeza geral . Cliquei a foto nestes dias,, estava com meu amigo Valmir Niero, que observava os serviços.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ARQUITETURA - CASAS DE MADEIRA JAPONESAS NO NORTE DO PARANÁ

FOLHA DE LONDRINA

O legado dos carpinteiros japoneses

Casas construídas por imigrantes são carregadas de simbolismo; arquiteto londrinense resgatou trabalho em livro

Mônica Nakabayashi: "Precisamos resgatar sempre tudo que faz parte da nossa cultura e do que nos originou"
Anderson CoelhoLondrina - Para quem é leigo em arquitetura ou cultura japonesa, os poucos exemplares de casas de madeira em Londrina que ainda restam em bairros como Vila Cazoni, Vila Nova e Vila Brasil, construídas em sua maioria entre os anos 1950 e 1960, podem parecer iguais a outras tantas residências. Mas o legado histórico e a marca cultural que os carpinteiros japoneses deixaram nessas casas é inegável e digno de admiração, principalmente para estudiosos da área.

Para resgatar e eternizar esse passado, já que o avanço da cidade não permitiu que a maioria dessas casas continuasse em pé, o arquiteto e professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Antônio Carlos Zani, dedicou um capítulo no livro "Arquitetura em Madeira" ao trabalho deixado pelos carpinteiros japoneses em Londrina. Zani sempre foi um entusiasta da arquitetura de madeira, e estudando as diferentes construções começou a perceber as diferenças das casas construídas por carpinteiros japoneses.

"Nos anos 1980 demoliu-se muitas dessas casas de madeira, então resolvi começar a registrar esses trabalhos, andando pela cidade e tirando foto de cada uma. Em relação a essas construções dos imigrantes japoneses, ficou um registro mesmo de como o povo vivia naquela época", ressalta. "A arquitetura de madeira embasou toda a construção da cidade. Muitos falavam que eram construções efêmeras, mas não é bem assim. Todo o Norte do Paraná foi construído com madeira, pela abundância do material, principalmente a peroba rosa, e também pela rapidez na construção, e muitas edificações permanecem até hoje", explica.

Zani chama atenção no livro a alguns elementos arquitetônicos que seriam característicos dos daikusan, como eram chamados os carpinteiros e "arquitetos" da colônia japonesa. "São características dessas casas o telhado com forte inclinação, chamado de irimoya, e também a guenkan, varanda, e os rendilhados geométrico utilizados no emolduramento das varandas, os ranma."

NOSTALGIA
Os elementos estéticos podem passar despercebidos para muitos, mas para nisseis e sanseis, no entanto, essas características são visíveis e nostálgicas.

A arquiteta Mônica Nakabayashi, que também fez um trabalho de graduação em 1989 sobre a arquitetura japonesa, acrescenta que alguns elementos decorativos também tinham uma função específica ligada à cultura oriental. "As casas que cataloguei tinham elementos decorativos como o onigawara, um elemento de cerâmica que ficava no alto da cobertura com a função simbólica de espantar maus espíritos." Outra característica importante eram os jardins, que estavam carregados de simbolismo e misticismo, segundo ela. "O jardim sempre tinha aspecto importantíssimo, pois não era apenas para embelezar. Os tipos de plantas, seu formato e posição sempre tinham relação com as crenças para trazer proteção aos moradores, para o dono e provedor da casa, contra mau olhado ou pessoas invejosas e espíritos ruins, e também para trazer fartura, sucesso e longevidade."

Homenagem
Mônica cresceu visitando regularmente uma casa onde todos esses simbolismos estavam presentes. Seu avô paterno, Torata Nakabayashi, participou de um mutirão e ajudou a construir a própria casa, na Vila Casoni. Segundo a arquiteta, era uma casa ampla, de três quartos, varanda e jardim com lago repleto de carpas – também muito importantes na cultura japonesa, porque trazem prosperidade, longevidade e boa sorte. "Infelizmente, a casa dos meus avôs já não existe mais. Foi consumida pelo fogo na época em que estava à venda após a morte deles. Ela foi apenas mais uma que na época não tinha mais valor nenhum nem para venda, e que seria destruída de qualquer forma para dar origem as edificações mais novas e modernas."

A arquiteta lamenta que o poder público e a maioria das pessoas não se preocupa em preservar esse trabalho histórico. "Infelizmente nossa cultura é assim, não dá valor nem preserva o antigo, ainda falta muito para o brasileiro entender e aprender que também precisamos do passado e resgatar sempre tudo que faz parte da nossa cultura e do que nos originou."

O trabalho da arquiteta, segundo ela, além de resgatar esse passado, também teve o intuito de homenagear seus antepassados. "Meus avós que aqui chegaram e ajudaram a construir um pouquinho desta linda cidade, e também à toda comunidade nipônica, deixando registrado um pouco da nossa cultura que ficou impregnada em Londrina."
Paula Barbosa Ocanha
Reportagem Local

sábado, 20 de setembro de 2014

TRATOR PATROLA E ESTEIRA DOS ANOS 40 EM LONDRINA


POSTAGEM ORIGINAL DE MARIA ELENA BONZANINO.
"Benedito Albino" aquele herói anônimo, o avô compartilhado de coração; o Tratorista garboso e bondoso que me dava colo, carinho, atenção e docinhos...é êle na foto agora, todo orgulhoso no comando do trator na frente do "Mãe de Deus"...sob olhares curiosos dos alunos do Colégio! Que bom seria se pudéssemos identificar essa turminha!
— com Sr. Benedito Albino.