sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Londrina: Nasce uma cidade no meio da floresta virgem
JORNAL DE LONDRINA
Especialista em Patrimônio Público, o arquivista Amauri Ramos da Silva, do Museu Histórico de Londrina, relata que a Companhia de Terras construiu até o primeiro hotel da cidade, o Campestre, em 1930, para receber visitantes. Se no início, o município se fazia valer dos serviços que Jataizinho, criado em 1855, oferecia, pouco tempo depois de sua formação Londrina contava com serraria, médico, farmácia, hospitalzinho, gabinete dentário, olaria e transporte, através da fundação da Viação Garcia. As viagens até Jataizinho levavam cerca de oito horas, devido às condições da estrada. "Havia ainda uma fábrica de gelo, a Polo Norte, na antiga Rua Heimtal, hoje Duque de Caxias", diz o arquivista.
No início, Londrina era anunciada como terra “prometida”
Fruto do projeto de colonização da Companhia de Terras do Norte do Paraná, cidade foi destino de colonos de 33 nacionalidades
- Antoniele Luciano/especial para o JL
Uma terra em área privilegiada pela natureza, dotada de clima
inigualável e salubre. Uma terra roxa de primeira qualidade. Assim eram
qualificados os lotes de 10 alqueires para cima, comercializados em
Londrina pela Companhia de Terras do Norte do Paraná, em 1931. Os
materiais de divulgação da época traziam a imagem de um milho gigante em
um cafezal novo, a informação sobre a existência de terrenos planos,
sem montanhas, saúvas e pedreiras, com água boa, corrente e ligados à
estrada de rodagem. Era o negócio de oportunidade para quem, como bem
dizia um dos fôlderes criados pelos ingleses, queria "construir lar e
formar em pouco tempo o seu futuro".
A promessa era de que o solo londrinense era apto a produzir lucro
com o que fosse do ramo da agricultura. Os lotes eram vendidos para
pagamento em até quatro anos, com juros de 8% ao ano. Entre os
paulistas, havia a possibilidade de obter a passagem de trem gratuita,
com saída de Ourinhos, até Cornélio Procópio, a fim de fazer uma visita
ao antigo Patrimônio de Três Bocas, Londrina antes de sua emancipação. O
trajeto até a localidade era concluído de automóvel ou jardineira.
Eram mais de 515 mil alqueires prontos para venda, recorda o
jornalista e pesquisador da História de Londrina, Widson Schwartz.
"Sobre a qualidade da terra, sem dúvidas, não havia mentira. Diz-se que
Lord Lovat, da Companhia de Terras, veio visitar o Paraná em busca de
terras para plantar algodão, mas deduz-se que o governo do Paraná já
queria colonizar a região e buscava um parceiro para isso", comenta.
O processo desenvolvido no que se tornaria mais adiante a Capital
Mundial do Café foi inspirado, acrescenta, no que ocorreu em Birigui,
interior paulista. "Há registros de que em 1924 Lord Lovat passou por
Birigui, que contava com a colonização pronta, feita pela Companhia São
Paulo de Colonização e Madeira. Birigui não tinha mais terras
disponíveis, mas Londrina sim. Foi então que compraram 350 mil alqueires
da Companhia Marcondes, detentora das terras na época, e o restante de
outros concessionários", diz.
Segundo Schwartz, até o mapa de divisão dos lotes era semelhante ao
feito em Birigui. Toda essa preparação contribuiu para que a cidade não
perdesse tempo no quesito desenvolvimento. A mata foi derrubada e a
estrada e os terrenos abertos rapidamente para receber os compradores.
Os agrimensores vieram fazer as primeiras demarcações de território em
1932.
Já na década de 30, cidade tinha energia elétrica e pavimentação
Uma série de fatos importantes marcou a história de Londrina na
década de 1930. Além da fundação do município, houve a implantação de
serviços de energia elétrica, água e pavimentação das ruas. Foi nomeado o
primeiro prefeito, Joaquim Vicente de Castro, pelo interventor de
estado Manoel Ribas.
Mandato ameaçado
Em 1936, Willy Davis era eleito como prefeito. Chegou a ter o
mandato ameaçado, por conta de sua ascendência inglesa, mas conseguiu
provar a cidadania brasileira. A população fez passeata para saudá-lo
após seu regresso de Curitiba, onde foi resolver o assunto.
Naquele ano também foi instalada a primeira Câmara Municipal de
Londrina, presidida por João Wanderley. Em 1937, tinham início as
atividades da Associação Comercial de Londrina. Em 1938, Londrina
tornava-se comarca do Judiciário. No ano seguinte, contava com mais de
dez escolas municipais, além de particulares, como o Instituto Mãe de
Deus, e grupos escolares, então administrados pelo governo do Estado.
Desenvolvimento foi muito rápido
Quando foi fundada, em 1934, Londrina já era uma cidade organizada, com sua rua principal e comércio funcionando. Os pioneiros na atividade naquela década foram David Dequêch, Alberto Koch e Frederico Schulteiss. As Casas Pernambucanas foram inauguradas em 1935. "O desenvolvimento foi muito rápido, não existe nada igual à velocidade da urbanização dessa cidade. É como se Londrina tivesse nascido como uma empresa", pontua pesquisador Widson Schwartz.Especialista em Patrimônio Público, o arquivista Amauri Ramos da Silva, do Museu Histórico de Londrina, relata que a Companhia de Terras construiu até o primeiro hotel da cidade, o Campestre, em 1930, para receber visitantes. Se no início, o município se fazia valer dos serviços que Jataizinho, criado em 1855, oferecia, pouco tempo depois de sua formação Londrina contava com serraria, médico, farmácia, hospitalzinho, gabinete dentário, olaria e transporte, através da fundação da Viação Garcia. As viagens até Jataizinho levavam cerca de oito horas, devido às condições da estrada. "Havia ainda uma fábrica de gelo, a Polo Norte, na antiga Rua Heimtal, hoje Duque de Caxias", diz o arquivista.
33 nacionalidades na terra roxa
A primeira localidade aberta foi o Distrito de Heimtal. A região
recebeu inicialmente colonos alemães. Já o Distrito de Warta recebeu
poloneses. Os japoneses, em especial vindos do Oeste paulista e com
experiência em fazendas cafeeiras, também estavam entre os primeiros
imigrantes a adquirir lotes em Londrina.
Outros colonos europeus, como italianos e russos, vieram para a região para se afastar da pobreza ou de perseguições políticas e religiosas. Muitos mineiros e paulistas que trabalhavam como colonos e queriam ter a própria terra rumaram ainda para o município em busca de oportunidade. Ao todo, eram 33 nacionalidades na terra roxa. "As primeiras casas eram de pau a pique, ranchos de palmito", detalha Silva. Em 1934, Londrina já tinha 1.346 habitantes, conforme levantamento da Companhia de Terras.
Outros colonos europeus, como italianos e russos, vieram para a região para se afastar da pobreza ou de perseguições políticas e religiosas. Muitos mineiros e paulistas que trabalhavam como colonos e queriam ter a própria terra rumaram ainda para o município em busca de oportunidade. Ao todo, eram 33 nacionalidades na terra roxa. "As primeiras casas eram de pau a pique, ranchos de palmito", detalha Silva. Em 1934, Londrina já tinha 1.346 habitantes, conforme levantamento da Companhia de Terras.
domingo, 21 de dezembro de 2014
repórteres e redatores da Folha de Londrina década de 60
Saudosa lembrança
O cenário não podia ser outro, senão a buliçosa Redação da velha e querida Folha de Londrina – Redação que foi verdadeira escola para tantos e tantos jornalistas, naqueles bons tempos... O ano, não sei – final da década de sessenta/começo dos anos setenta. O fotógrafo também não recordo quem foi – Wagno Barra Rosa, Darci Felix, Chico Rezende?
A partir da esquerda: Estélio Feldmann, Nelson Severino, Rui Brito, Leonardo Henrique dos Santos (sentado), Walmor Macarini, Antônio Claret de Rezende, Pedro Vergara Correia, Oswaldo Militão e o “boy”, cujo nome também não consigo lembrar.Estélio Rui e Dr. Vergara já faleceram. A eles, uma prece e a admiração que ficou.Nelson está em Cuiabá (MT); Leonardo, em Goiás; Walmor e Militão continuam em Londrina; e Claret, vive e trabalha em Curitiba.A distância a quase todos separou. Pouco se vêem. Mas, a amizade perdura. E as lições da Redação continuam vivas na memória, nos sentimentos e na vida de cada um. Desses que aparecem na foto e de todos aqueles que, juntos, suaram a camisa, ao lado de João Milanez, Nilson e João Rímoli, Geraldo Ferreira e Álvaro Grotti, dentre outros, deixando suas marcas na história da Folha e da própria Londrina.
O cenário não podia ser outro, senão a buliçosa Redação da velha e querida Folha de Londrina – Redação que foi verdadeira escola para tantos e tantos jornalistas, naqueles bons tempos... O ano, não sei – final da década de sessenta/começo dos anos setenta. O fotógrafo também não recordo quem foi – Wagno Barra Rosa, Darci Felix, Chico Rezende?
A partir da esquerda: Estélio Feldmann, Nelson Severino, Rui Brito, Leonardo Henrique dos Santos (sentado), Walmor Macarini, Antônio Claret de Rezende, Pedro Vergara Correia, Oswaldo Militão e o “boy”, cujo nome também não consigo lembrar.Estélio Rui e Dr. Vergara já faleceram. A eles, uma prece e a admiração que ficou.Nelson está em Cuiabá (MT); Leonardo, em Goiás; Walmor e Militão continuam em Londrina; e Claret, vive e trabalha em Curitiba.A distância a quase todos separou. Pouco se vêem. Mas, a amizade perdura. E as lições da Redação continuam vivas na memória, nos sentimentos e na vida de cada um. Desses que aparecem na foto e de todos aqueles que, juntos, suaram a camisa, ao lado de João Milanez, Nilson e João Rímoli, Geraldo Ferreira e Álvaro Grotti, dentre outros, deixando suas marcas na história da Folha e da própria Londrina.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
PORQUE AMO LONDRINA
Eu
amo Londrina... como amo também Rolândia e o norte do Paraná. Se tem
uma pessoa bairrista esta pessoa sou eu. Aqui é um lugar de fartura, de
gente trabalhadora e honesta. Quando viajo para fora do norte do Paraná
logo sinto saudade da terra vermelha e das nossas paisagens repletas de
soja, milho, feijão arroz e café. Quando vou chegando, já sinto-me
mais feliz ao contemplar as primeiras paisagens rurais. Mas, para
comemorar os 80 anos de Londrina, vou falar porque amo Londrina. Quando
pequeno meu saudoso pai levava eu, meus irmãos e minha mãe para passear
uma vez por ano em Londrina. Sempre no Natal... Meu pai aproveitava para
comprar com preços "mais em conta" os nossos presentes. Íamos de jipe
1951. Minha mãe, meu pai e minhas irmãs pequenas iam na frente... eu e
meus 3 irmãos atrás na caçamba. Quando chegávamos na entrada da cidade
meu pai mostrava para nós uma indústria de verdade: a empresa Cacique
de café solúvel... para nós era uma novidade... Rolândia nesta época só
tinha um pequeno comercio, empresas de beneficiamento de café e duas
serrarias. Ao entrarmos em Londrina em época de Natal ficávamos
encantados com tudo: mais carros nas ruas... os luminosos... as ruas
enfeitadas com luzes piscando... muitas pessoas... famílias inteiras
andando na ruas... era o clima de natal nos anos 60... Não sabíamos para
onde olhar. Tudo nos encantava... meu pai abria a porta traseira do
jipe e aquilo para nós era melhor que cinema. Pena que eu não tinha
filmadora na época.... Meu pai sempre estacionava o jipe ali na Av.
Sergipe, perto da Rodoviária. (Já era difícil conseguir vaga naquela
época). Mas também todo mundo da região ia para Londrina para passear e
comprar os presentes e roupas e sapatos para as crianças. Meu pai, e 90%
da população, fazia as compras no "Armarinho Paulista" localizado quase
que em frente a rodoviária da Sergipe. Lá encontrávamos quase tudo o
que precisávamos. Minha mãe sofria muito dentro da loja. Tinha muita
gente fazendo compras. Ela tinha muito medo de perder um dos filhos. Ela
carregava a minha irmã Dolores no colo e eu e meus irmão tínhamos que
ficar de mãos dadas para não nos perdemos no meio daquela multidão.
Acontece que quando víamos os nossos brinquedos prediletos ficávamos
excitados e ai largávamos as mãos e cada um ia para um canto. Nesta hora
minha mãe aos gritos chamava os seus "pequeninhos" igual faz a galinha
com os seus pintinhos.. Zé Carlos... Paulo... Pedro... Marquinhos...
peguem nas mãos... venham aqui... dava bronca no meu saudoso pai: -
José... você também não ajuda. Cadê o Zé Carlos?... teve um dia que a
mocinha do microfone me localizou pelo alto falante... estava perdido e
chorando e ouvi a moça falando assim: - Atenção Zé Carlos.. sua mãe está
lhe esperando aqui no Caixa... Perguntei para alguém onde era o tal
Caixa que na época não sabia o que era... chegando lá minha mãe chorando
me abraçou e me entregou para o meu pai com a seguinte ordem: - Segura
ele Zé e vê se não o perde mais... meu pai ficou tão contente por ter me
encontrado que acabou me presenteando com um revólver de brinquedo da
"Estrela", com o coldre, espoletas de tiras, estrela do xerife e balas
de plástico.(é por isto que sou rápido no gatilho). Era um dos meus sonhos. Fui crescendo e o meu amor por
Londrina também... chegou a época do vestibular... prestei vestibular e
passei para o curso de direito na UEL em 1975. Com o fechamento do
cinema em Rolândia frequentava os cinemas de Londrina ... cine Vila
Rica.. Ouro Verde.. agora mais recente os cinemas do Shopping Catuai.
Casei e minha segunda filha nasceu no Hospital Evangélico. Minha filha
mais velha casou e o meu genro foi contratado para lecionar do Colégio
Max e depois Sants James... sempre Londrina... Meu amor por Londrina é
tão grande que um dos meus vídeos de maior sucesso no YouTube é o "Sete
Locomotivas acelerando em Londrina". Falando em vídeos, para homenagear
para sempre a minha querida Londrina gravei alguns filmes com o nome
"Amo Londrina by Farina" onde me irmano com alguns londrinenses deixando
mensagens eternas do nosso amor por esta cidade e região. Recentemente
produzi um vídeo com o nome "Trem dos Pioneiros de Londrina" gravado na
antiga estação onde entrevistei um pioneiro de 1937. Neste dia deixei
algumas lágrimas pela emoção ao imaginar os pioneiros chegando e
começando do zero uma vida nova no meio da floresta virgem. Na hora da
narração a voz embargou... enxuguei a lágrima e continuei... que lugar
mágico aquela estação... aquele trem Maria Fumaça. Londrina deve tudo
aos pioneiros, aos ingleses e ao Trem. Sou neto, com muito orgulho, de
pioneiros, por parte de pai e de mãe. Meus avós estão sepultados em
Rolândia. Terminando quero deixar mais uma vez vez gravado neste texto o
meu amor e gratidão por esta região mágica em que nascemos, crescemos e
queremos um dia ser sepultado. ( não estou com pressa)... Se alguém das
atuais e futuras gerações lê-la e servir de exemplo e incentivo ficarei
imensamente feliz. Mas digo que vale a penar morar aqui... trabalhar...
viver... lutar e se preciso for morrer por Londrina e pelo Norte do
Paraná. JOSÉ CARLOS FARINA ( BLOG DO FARINA )
domingo, 14 de dezembro de 2014
O NASCIMENTO DE LONDRINA - LONDRINA DEVE TUDO AOS INGLESES, AOS PIONEIROS E AO TREM
Em
1935 Londrina praticamente consistia na
Estação de Trens... o armazém geral da Cia. São Paulo / Paraná... umas poucas casas de madeira... Um pequeno comércio... Cavalos e carroças "estacionados" nas portas das lojas e bares. Quando chovia.... muito barro. Quando não chovia, muito pó. Mas parecia uma cidade do velho oeste americano. Em tom de brincadeira falavam que o norte do Paraná era só fama.. quando não era pó, era lama. Com o barro os pioneiros fizeram tijolos e no pó.. na terra fértil plantaram café e cereais, e de povoado transformaram a cidade em metrópole, conhecida em todo o planeta. No rumo oeste apenas a mata... Cambé ainda não tinha surgido. Este trem era o elo de ligação da
cidade surgindo no meio da floresta e bichos e São Paulo, a grande
capital do Brasil. Chovesse ou
fizesse sol o trem chegava e partia todo o dia. Trazendo sonhos...
vidas... e
levando as nossas riquezas... o fruto do trabalho dos heróis pioneiros.
Devemos tudo aos ingleses e aos pioneiros
destemidos, fortes e corajosos. A nossa gratidão eterna. Deus abençoe Londrina e o norte do Paraná. Terra de valentes... de gente trabalhadora
e honrada. JOSÉ CARLOS
FARINA. FOTO JOSÉ ROBERSTONES PIERETI
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
FOTO DE ZÉ RICHA, ALVARO DIAS E AMIGOS ANOS 60 EM LONDRINA
Felipe De Faria com Walter Rosa
Aqui os amigos Hamilton Luiz Nassif e Álvaro Dias. Na foto José Richa,
pai do atual governador, Waldomiro Val, Reynaldo Pucca. Do arquivo
pessoal de Rosicler Val.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
VÍDEO HOMENAGEM AOS PIONEIROS NA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA MUSEU HISTÓRICO
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Homenagem aos Pioneiros de Londrina ( 80 anos )
LONDRINA 80 ANOS,HOMENAGEM AOS PIONEIROS
Também no Iapar, uma bela homenagem aos pioneiros de Londrina. Homens e mulheres que com muita fé e determinação participaram da fundação e do desenvolvimento de Londrina. A eles, nosso reconhecimento e gratidão. Entre os homenageados, minha irmã Nágila, primeira criança registrada num cartório de Londrina.
Também no Iapar, uma bela homenagem aos pioneiros de Londrina. Homens e mulheres que com muita fé e determinação participaram da fundação e do desenvolvimento de Londrina. A eles, nosso reconhecimento e gratidão. Entre os homenageados, minha irmã Nágila, primeira criança registrada num cartório de Londrina.
Bar Brasil de Londrina: desde 1941 com a mesma família
FOLHA DE LONDRINA
'Dinâmica de uma pessoa mais nova mudou o bar'
"Acho que muita gente de idade, que não vinha há tempos, está retornando"
Rhay Wesley entre os pais Lourival
de Souza e Mara Tukumantel: futuros planos para o estabelecimento
fundado em 1941 incluem programação com cinema, dança e teatro
O tradicional Bar Brasil, em
funcionamento desde 1941, é administrado por Lourival Garcia de Souza,
de 68 anos, e sua esposa, Mara Tukumantel, de 55, desde 1988. Há alguns
anos, o filho do casal, Rhay Wesley, de 25, passou a ajudar na gestão do
estabelecimento.
"Era muito esporádico. Comecei a ajudar mais no final de 2005, nos dias (de transmissão) de jogos de futebol. Eu ficava no caixa. Um dia, meu pai pediu para ajudar a recolher o que estava no balcão. Aí comecei como garçom. Hoje, faço os contratos, agencio os eventos, faço a programação e cuido da parte financeira do bar", explica Rhay.
Mara conta que a participação do filho na administração do Bar Brasil não foi planejada. "Ele começou a vir aos pouquinhos. No começo, ele não gostava. Na época, ainda não era proibido fumar dentro do bar, então o cheiro de cigarro era insuportável. E o Rhay nunca foi de beber, só de vez em quando. Então o bar não era a menina dos olhos dele. Mas aí ele pegou gosto para valer. ‘Vestiu a camisa’ do bar. Deu uma guinada, começou a colocar shows de música, ele quer transformar o Bar Brasil em um ponto cultural. A dinâmica de uma pessoa mais nova mudou o bar. O perfil não mudou, mas eu acho que muita gente de idade, que não vinha há tempos, está retornando. É uma volta da velha guarda do Bar Brasil", afirma.
Além das discotecagens e apresentações de chorinho e samba que têm se tornado comuns no Bar Brasil, Rhay planeja uma programação com cinema, dança e teatro para os próximos anos. Mas ele ainda não sabe se vai tocar o bar adiante: formado em Direito, quer fazer carreira na área jurídica.
"Pretendo trabalhar com algo mais estável e que me proporcione mais tempo livre. O trabalho no bar, além de desgastante, tem muita instabilidade. Tem épocas em que está bom, depois o movimento cai", justifica. (F.G.)
"Era muito esporádico. Comecei a ajudar mais no final de 2005, nos dias (de transmissão) de jogos de futebol. Eu ficava no caixa. Um dia, meu pai pediu para ajudar a recolher o que estava no balcão. Aí comecei como garçom. Hoje, faço os contratos, agencio os eventos, faço a programação e cuido da parte financeira do bar", explica Rhay.
Mara conta que a participação do filho na administração do Bar Brasil não foi planejada. "Ele começou a vir aos pouquinhos. No começo, ele não gostava. Na época, ainda não era proibido fumar dentro do bar, então o cheiro de cigarro era insuportável. E o Rhay nunca foi de beber, só de vez em quando. Então o bar não era a menina dos olhos dele. Mas aí ele pegou gosto para valer. ‘Vestiu a camisa’ do bar. Deu uma guinada, começou a colocar shows de música, ele quer transformar o Bar Brasil em um ponto cultural. A dinâmica de uma pessoa mais nova mudou o bar. O perfil não mudou, mas eu acho que muita gente de idade, que não vinha há tempos, está retornando. É uma volta da velha guarda do Bar Brasil", afirma.
Além das discotecagens e apresentações de chorinho e samba que têm se tornado comuns no Bar Brasil, Rhay planeja uma programação com cinema, dança e teatro para os próximos anos. Mas ele ainda não sabe se vai tocar o bar adiante: formado em Direito, quer fazer carreira na área jurídica.
"Pretendo trabalhar com algo mais estável e que me proporcione mais tempo livre. O trabalho no bar, além de desgastante, tem muita instabilidade. Tem épocas em que está bom, depois o movimento cai", justifica. (F.G.)
sábado, 6 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Crime contra a História de Londrina : azulejos do Franz Hotel
UM DESRESPEITO PELA MEMÓRIA DE LONDRINA/PR AZULEJOS DO ANTIGO FRANZ HOTEL, estão sendo PINTADOS... É um bem PARTICULAR e são LOCADOS os espaços... rende-lhe PROVENTOS... tá TUDO BEM né? DIGO MAIS. .. pela localização e super valorizado. ..NÃO AGUENTARÁ muito tempo... pedimos socorro às autoridades da área....
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