terça-feira, 28 de julho de 2015

TUDO COMEÇOU COM O TREM ( IMAGENS DE 80 ANOS ATRÁS EM LONDRINA )

TUDO COMEÇOU COM O TREM.Imagens de um feito: há 80 anos, o trem chegava em Londrina

JL selecionou fotos do acontecimento que mudaria a história de Londrina e do Norte do Paraná

Marcelo Frazão
  • Marcelo FrazãoOs trabalhadores que fizeram chegar o trem a Londrina: esforço de muita gente humilde que fez brotar o desenvolvimento regional (Crédito: Museu Histórico/Divulgação)
Faz exatamente 80 anos que aconteceu. Perto das 15h do dia 28 de julho de 1935, o povo fez festa para a chegada da primeira locomotiva na Estação Férrea de Londrina – um casebre de madeira instalado onde hoje é o piso inferior do Terminal Urbano de Londrina.
O feito, como mostrou o Jornal de Londrina, mudou a história de Londrina e do Norte do Paraná.
Com as locomotivas Baldwin construídas em Nova Iorque vieram milhares de compradores de terras, trabalhadores, mercadorias e as novas cidades não pararam de surgir ao longo da linha, até Maringá.
  • Alguns vagões foram içados sobre o Tibagi para testes do lado de cá, antes da abertura da linha  e construção da ponte (Crédito: José Juliani/Museu Histórico)
    Alguns vagões foram içados sobre o Tibagi para testes do lado de cá, antes da abertura da linha e construção da ponte (Crédito: José Juliani/Museu Histórico)
  • Antônio Cristiano Luza posa ao lado de um "motor", na década de 1970, provavelmente entre a Rua Guaporé e Pernambuco, quando havia cancelas para separar a linha férrea do trânsito comum (Crédito: Arquivo da família Luza)
  • A bela linha férrea sobre o Rio Tibagi (Crédito: Acervo família Luza)
    A bela linha férrea sobre o Rio Tibagi (Crédito: Acervo família Luza)
  • O momento da chegada da locomotiva com a comitiva de ingleses e membros dos governos: à frente, a bandeira do Brasil e da Inglaterra (Crédito: Museu Histórico/Divulgação)
    O momento da chegada da locomotiva com a comitiva de ingleses e membros dos governos: à frente, a bandeira do Brasil e da Inglaterra (Crédito: Museu Histórico/Divulgação)
  • A estação ferroviária de Londrina, novinha em folha: hoje, piso inferior do Terminal no centro (Crédito: José Juliani/Museu Histórico)
    A estação ferroviária de Londrina, novinha em folha: hoje, piso inferior do Terminal no centro (Crédito: José Juliani/Museu Histórico)
  • Um recorte de jornal no qual a Companhia de Terras anunciava a
    Um recorte de jornal no qual a Companhia de Terras anunciava a "ausiciosa notícia" sobre os novos tempos para Londrina e região com a chegada dos trens (Crédito: Arquivo da família Luza)
  • O povo se aglomera na antiga estação para saudar a chegada da primeira locomotiva Baldwin a Londrina (Crédito: Museu Histórico/Divulgação)
    O povo se aglomera na antiga estação para saudar a chegada da primeira locomotiva Baldwin a Londrina (Crédito: Museu Histórico/Divulgação)
Fazer o trem chegar a Londrina não foi tarefa simples para a Companhia de Terras do Norte do Paraná (CTNP). Antes, era preciso erguer uma ponte sobre o perigoso Rio Tibagi, esticando a linha de Jataizinho – que entre 1932 e 1935 era a estação “final” – até o povoado que não tinha mais que 600 habitantes.
Em Londrina, as últimas viagens de trem foram em 1982, quando o ex-prefeito Antônio Belinati finalizou a retirada da linha que “cortava a cidade ao meio”.
Pesquisador do tema, o museólogo Niger Marena, hoje responsável pelo Museu de Geologia e Paleontologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), refez a narrativa daquele dia: “Os curiosos do povoado de Londrina vão se reunindo em torno da primeira estaçãozinha... as primeiras horas da manhã são frustrantes. Ele começa a deixar a Estação de Jataizinho por volta das 11h daquela manhã. Vem devagar para que as autoridades e convidados possam observar em “detalhes” a ponte sobre o Rio Tibagi. Quando todos já se encontram desapontados eis que ouvem um apito!!! É elaaaaa! ... A Baldwin 1910 fabricada em Nova York anunciando sua chegada, finalmente desponta trazendo as bandeiras nacional do Brasil e da Inglaterra. Fogos pipocam! Finalmente ela chegou...”
JL selecionou algumas imagens históricas daquele 28 de julho, cedidas pelo Museu Histórico Padre Carlos Weiss e também pelo arquivo familiar do comerciante londrinense Claudio Luza, cujo pai – Antônio Cristiano Luza – foi ferroviário por 35 anos aqui na região.
E você? Tem memórias das viagens de trem entre Londrina e São Paulo ou outras cidades? Queremos conhecê-las!

O TREM MUDOU A HISTÓRIA DE LONDRINA E DO NORTE DO PARANÁ

Há 80 anos, chegava o trem 

Primeira viagem de trem a Londrina trazia comitiva formada por governantes de Londrina e do Paraná, além de representantes da Companhia de Terras Norte do Paraná

Marcelo Frazão
  • Marcelo FrazãoPrimeira estação ferroviária foi instalada onde hoje é o andar inferior do Terminal Urbano (Crédito: Gilberto Abelha / Jornal de Londrina / Reprodução)
Quando o relógio da Estação Ferroviária marcou 15h em 28 de julho de 1935 e o apito de trem invadiu os ouvidos dos não mais que 600 habitantes do povoado de Londrina, um dos eventos históricos locais mais importantes aconteceu: a chegada da locomotiva Baldwin. Com caldeiras à vapor e maquinaria construídas em Nova Iorque, o trem que utilizava uma das mais importantes tecnologias de propulsão para motores marcou, de forma determinante, o norte do Paraná e todas as cidades ao longo da linha férrea.
Há 80 anos, o povo se alvoroçava na primeira estação ferroviária para receber a primeira viagem oficial de trem a Londrina, em 1935, com partida de Jataizinho e duração de quase quatro horas. A estação estava instalada em um local que pouca gente imaginaria hoje, ante a falta de sinais ou marcos. A casa de madeira do feito histórico ficava no que é atualmente o piso inferior do Terminal Urbano de Londrina, no centro.
Com o desenvolvimento meteórico dos negócios de terras após a ferrovia, uma segunda estação ferroviária foi construída em 1951 para se tornar sede do sistema ferroviário regional. Durou até 1982, quando os trilhos que “dividiam Londrina” foram, em definitivo, retirados e a segunda estação virou a sede do Museu Histórico Padre Carlos Weiss.
Antes da via férrea chegar a Londrina, quem quisesse comprar terras ou trabalhar por aqui deveria vir de trem até Jataizinho, do outro lado do Rio Tibagi, e arriscar-se em uma travessia em balsas e barcos para, depois, continuar a viagem no lombo de animais, até o povoado.
Naquela época, os apitos do trem, a 20 quilômetros por hora, anunciavam a chegada da comitiva em meio aos fogos de artifício e aplausos dos moradores.
No trem de passageiros estava a comitiva com representantes dos governos de Londrina, do Paraná e dos ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná – proprietária da ferrovia e dos trens.
Mister Thomas, terceiro prefeito de Londrina e diretor da Companhia, seria um dos orgulhosos a desembarcar naquele dia.
Tudo registrado em filme: Hikoma Udihara, vendedor de terras da companhia e primeiro cineasta de Londrina, fez das imagens da locomotiva avançando em meio aos cafezais material de divulgação para os novos compradores que chegariam aos milhares.
“O trem já existia em Jataizinho desde 1932 e atravessar o Tibagi era sempre uma tragédia, um risco”, conta Ninger Ovídio Marena, 68, pesquisador da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e um dos responsáveis pelo Museu de Geologia da instituição.
Com o trem, vieram as linhas de telégrafo, de energia, mercadorias, mais conforto. E gente. Muita gente. “A linha férrea é um divisor de águas da história regional. A partir daí, as cidades começaram a surgir e as populações duplicaram, triplicaram aqui no Norte do Paraná”, conta. “Em 1935, automóveis eram artigo de luxo, gasolina era importada, estradas inexistiam e o trem, simplesmente, representava tudo”.
Devido à importância da data e do feito, o pesquisador, até hoje, não compreende como no andar debaixo do Terminal não há um painel gigante com fotos e imagens da época, marcando o lugar: “As pessoas têm o direito de saber que ali é um lugar muito simbólico para Londrina, um marco histórico da nossa região”, atesta.

Baldwin era 
ônibus espacial da época

Aficionado em ferrovias e miniaturas de trens, o arquiteto Christian Steagall-Condé fez parte, inicialmente, da equipe de restauro da locomotiva Baldwin que hoje está no Museu Histórico Padre Carlos Weiss. A locomotiva nunca circulou aqui na região: veio de Jundiaí, interior de São Paulo, onde ficava exposta em um parque público. “Tem a mesma configuração da que foi usada na primeira viagem para Londrina. Na época, significava o máximo da inteligência e da tecnologia mecânica mundial. Era algo tão avançado que usava a mesma tecnologia do Titanic (caldeiras à vapor) e significava o equivalente às viagens do ônibus espacial”, compara. Da locomotiva no pátio do museu, no entanto, o arquiteto esperava mais. Tanto que discordou da escolha do restauro e deixou o projeto antes do fim: “Fui contra uma recomposição apenas estética. O desejo era ver a locomotiva funcionando nos trilhos para demonstrações e, como não, até pequenas viagens. Não apenas para tirar fotos”, argumenta. Para ele, a locomotiva Baldwin “é dotada de alma” e mereceria mais do que tornar-se um objeto histórico-cenográfico. “Vê-la em movimento seria o resgate completo da memória para as próximas gerações”, opina. “Quem não gostaria de uma viagem no tempo e em movimento?”

“É gente que merece lugar na história”

O avô do pesquisador Ninger Ovídio Marena, o sertanista Ovídio Vicente Rodrigues, era derrubador de mato, entendedor de línguas indígenas e, entre muitos trabalhadores que desapareceram na história, fez a vida a erguer trilhos pelo norte do Paraná. Ao findar a construção do trecho da ferrovia entre Londrina e Apucarana, contaminou-se de malária e faleceu, aos 49 anos. “As ferrovias vieram pelas mãos de muita gente humilde, trabalhadores braçais, ferroviários”, conta o neto dele. “É gente que merece lugar na memória”, diz. Regina Alegro, diretora do Museu Histórico Padre Carlos Weiss, afirma que a história ferroviária de Londrina e região está fotografada, catalogada e disponível para consulta por interessados. O museu tem dezenas de peças, mobiliários, uniformes de funcionários e objetos da época. “O trem é a tradução do avanço de Londrina e da modernidade que chegava ao norte do Paraná”, diz a diretora. “Era a possibilidade de chegar na região sem ser obrigado a atolar no barro e sem necessidade de enfrentar a floresta”, explica.

CRÔNICA ( CHEGADA DO PRIMEIRO TREM EM LONDRINA )

Retornando ao dia 28 de Julho de 1935

                                                                      
Niger Marena - Museólogo



 “O passado é só o que existe! É o único
   capital de que dispomos.”
                                  Anatole France
                                  escritor francês
                                   1844 - 1924




            Iniciava-se o ano de 1935. Em função da Revolução Paulista de 1932 o Presidente Getúlio Vargas convocou em 1933 uma Assembléia Nacional Constituinte. Promulgada em 11 de Junho de 1934 era o texto legal o qual vigorava no país.

          Os trabalhos dessa Assembléia tiveram pela primeira vez a participação de uma mulher: a cientista Berta Lutz. É a primeira constituição que permite o voto feminino. Até então votar era privilégio apenas dos homens.  

         1935 o Brasil não possuía uma indústria automobilística. Nem se cogitava pela fundação da Petrobrás. A Exon e a Shel detinham o “monopólio” em prover o pais de gasolina e diesel. Estradas dignas em se transitar apenas havia a Rio São Paulo. Éramos fornecedores de “matéria prima” para o resto do mundo e comprovamos produtos industrializados.

            Londrina fundada no dia 21 de agosto de 1929 já existia! Desde 10 de Dezembro de 1934 era sede municipal”!  Seu imenso território municipal estendia para além das hoje cidades de Loanda ou Nova Londrina! Fazia fronteiras com os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul e com os Municípios de Guarapuava e Tibagi.  O sertanista Benevides Mesquita heroicamente encontrava-se preparando as glebas de onde surgiriam  as atuais cidade de Arapongas e Apucarana.

              Os moradores daquele pequeno povoado no ano de 1935 não ultrapassaria além de umas 600 almas., se tanto.  Não havia água encanada ou rede de esgoto, sequer energia elétrica.  Estradas na verdade eram  picadas que a Companhia de Terras ia abrindo entre as matas para a partição de seus lotes rurais. 
           
          Abria-se as atuais Ruas Duque de Caxias, Maranhão, Souza Naves, movimentada era a Rua 15 de Novembro, atual calçadão. Por ali se espremiam as casas próximas da Igreja Matriz, consagrada por D. Fernando Taddei, primeiro bispo diocesano de Jacarezinho ao Sagrado Coração de Jesus.

          Heróica gente! Havia nelas um sentimento de esperança e de progresso! Dizia-se que breve o trem parado em Jataizinho iria chegar na localidade! O trem! Sem estradas dignas desse nome era o principal veículo para transportar toda a produção agrícola da região. Transportar pessoas e seus pertences, prover o comércio de seus produtos.  A linha telegráfica que o acompanhava era a comunicação com o resto do mundo e do país.

          Todos olhavam com expecativa para aquela “Estaçãozinha” edificada ali onde hoje encontra-se o TERMINAL URBANO DE ÕNIBUS! Entre as Ruas Benjamin Constant com a Avenida Rio de Janeiro. Viam -se os trilhos já assentados e construía-se próximo do túnel, existente no pateo do museu a Casa do Chefe da Estação. Este o funcionário público de maior prestígio em qualquer localidade daquela época.

          No crepúsculo do dia 27 de Julho de 1935 corre célere a notícia por todo o povoado!  Amanhã o trem vai chegar em Londrina!  Engenheiro Willie Davids, Prefeito Municipal  com os Diretores da Cia. de Terras foram pernoitar em Jataizinho para no dia seguinte acompanharem a primeira locomotiva a atravessar a ponte sobre o Rio Tibagi.

          Amanhece 28 de Julho de 1935. Curiosos vão se reunindo no entorno da primeira Estaçãozinha, onde hoje, ergue-se o Terminal Urbano de Ônibus, alguns levam o seu “farnel”  As primeira horas da manhã são “frustantes”!... “Cadê o Trem”?...

       Ele começa a deixar a Estação de Jataizinho por volta das 11 horas daquela manhã. Vem devagar para que as autoridades e convidados possam observar em detalhes a ponte sobre o Rio Tibagi. Fantástica obra de engenharia há 80 anos recebendo todo tráfego ferroviário do Norte do Paraná sem que se registre sob ela qualquer problema!

       Quando todos já se encontram desapontados eis que ouvem um apito!!! É elaaaaa!... A Maria Fumaça! Baldwin 1910 fabricada em Nova York  anunciando sua chegada! Era perto de 3 horas da tarde! Ela finalmente desponta trazendo sobre si as Bandeiras Nacional do Brasil, o qual não mais existe, e da Inglaterra a qual ainda existe.  Fogos pipocam por toda a cidade! Finalmente “ela chegou...”

          80 anos depois, encontramo-nos diante de gerações as quais não viveram esse momento ou sequer sabem o que é hojeandar de trem e da sua importância. Diariamente transitam pelo terminal Urbano de ônibus sem saber que exatamente ali funcionou a partir de 1935 a primeira Estação Ferroviária de Londrina. Que a Avenida Leste Oeste já foi caminho do trem...

         Aqueles primeiros anos da fundação de Londrina os comparo sofridos como um “trabalho de parto”. Toda mulher sofre ao dar a luz a um ser humano todavia a “alegria” em sentir o seu rebento em seus braços as faz esquecer todos os seus padecimentos.

         Londrina não nasceu hoje e nem os que nela habitam hoje a edificaram. Assentamo-nos sob o sofrimento de brava gente pioneira, heróica, destemida, muitos dormem hoje no completo “anonimato”. Lutaram pela vida mas não conseguiram amealhar grandes fortunas mas viveram com “dignidade” sem esmolas de “bolsa escola”, “vale gás”, “bolsa família”...

         Proveram seu sustento com as próprias mãos e cantavam o HINO NACIONAL orgulhosos naquela época em serem “brasileiros”. Sequer imaginavam de que seu tão belo país deixaria de existir a partir de alguns de suas gerações.

         Muito do que aqui consignei ouvi de minha avó materna, de minha mãe e tias heróicas mulheres as quais  acompanharam meu avô, desde Belo Horizonte ao inóspito Norte do Paraná a partir do ano de 1924. Geraram um descendente o qual 80 anos depois, tenta perpetuar amemória dessa  brava gente, a qual a natureza já não fabrica mais. Peroro: 
       
                                               

    “Sem  fé  a  vida  perece.
      Sem amor ela sequer
      existe.”
     




Dado no silêncio dos termos do Museu de Geologia e Paleontologia
Território do Departamento de Geociências da UEL
Antigos termos da Fazenda do Dr. Mabio Palhano
“in fine” Calendas Júlia  de 2015  DC –                      
3. 3 6 8   anos de Memphis Annum da  AMORC      Rosae Crucis.


                                                                     28 de Julho de 2015

FOTO CONSTRUÇÃO DA FERROVIA EM LONDRINA EM 1935


PAULO DELGADO

LONDRINA- FOTO DA CONSTRUÇÃO DA VIA FÉRREA CHEGANDO A LONDRINA

80 ANOS DO PRIMEIRO TREM EM LONDRINA



PAULO DELGADO

LONDRINA- FOTO DE 29-07-1935..... HOJE FAZEM 80 ANOS DA CHEGADA DO PRIMEIRO TREM A LONDRINA . Quando o relógio da Estação Ferroviária marcou 15h em 28 de julho de 1935 e o apito de trem invadiu os ouvidos dos habitantes do povoado de Londrina, um dos eventos históricos locais mais importantes aconteceu: a chegada da locomotiva Baldwin. Com caldeiras à vapor e maquinaria construídas em Nova Iorque, o trem que utilizava uma das mais importantes tecnologias de propulsão para motores marcou, de forma determinante, o norte do Paraná e todas as cidades ao longo da linha férrea.Há 80 anos, o povo se alvoroçava na primeira estação ferroviária para receber a primeira viagem oficial de trem a Londrina, em 1935, com partida de Jataizinho e duração de quase quatro horas.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A ERA DO RÁDIO EM LONDRINA CRIOU POLÍTICOS

www.felipedefaria.blogspot.com.br
1967 - Inauguração do Canadá Country Club. Está concedendo entrevista, o senhor Newton Pietraroia. A direita, o repórter é Antonio Belinati. O clube foi fechado esta semana.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

FOTO LONDRINA 1940


Deve ser uma procissão, acho tratar-se da década de 40, passando na Av. Paraná, ao fundo nota-se o Ed da Associação,Comercial, . Paço Municipal, Casas Fuganti, nos prédios que estavam em construção, posteriormente devem ter funcionado as Casas Buri, Farmácia Minerva e a Caixa Econômica

domingo, 21 de junho de 2015

Foto de parte da TV Tibagí, de Apucarana, em sua inauguração em 1969.

LELIO CESAR

A TV Tibagí era praticamente comandada por londrinenses. Hiram de Hollanda,que veio de Curitiba para montá-la, morava na Rua Quintino Bocaiuva. O telejornalismo era praticamente composto por londrinenses: Jornalistas, Délio Cezar no comando, Leonardo Henrique dos Santos e Pedro Afonso Scucuglia (o primeiro na foto) em sua produção e Paulo Bopp, Dyson Pereira, Edivaldo Ribeiro e Fiori Luiz (esporte) na apresentação, mais Araken Távora, que também morou em Londrina por um bom tempo. Na foto, o primeiro é o Pedrinho, Pedro Afonso Scucuglia. Paulo Bopp está sentado ao lado da apresentadora Tônia, que veio de Curitiba, e entre os dois, Dyson Pereira. Tempos maravilhosos. Mesmo sendo de Apucarana, a TV Tibagí tinha o coração em Londrina.
 — com Hiram de Hollanda Jr.

FOTO INAUGURAÇÃO DA VIA EXPRESSA DE LONDRINA

LELIO CESAR - Via Expressa (Norte-Sul) e Via Leste-Oeste. A primeira, construída quando José Richa foi prefeito e construçao comandada pelo Secretário de Obras, Wilson Moreira. Via Expresa, que liga a BR-369 às PR-445 atravessandop a cidade no sentido Norte-Sul tem 8 km de extensão, mais em seu total, 13 km em razão de ruas transversais e ligação com outros bairros, como por exemplo, o Aeroporto. No projeto e no trajeto, cinco viadutos, toidos superdimensionados no projeto original, mas o ...

terça-feira, 16 de junho de 2015

A 40 ANOS A MAIOR GEADA DO PARANÁ

 principalmente a esperança. O PR era o centro mundial da cafeicultura/10 milhões de sacas/48% da produção brasileira. De repente acabou o café. O lado positivo é que surgiu a diversificação c/novas culturas, mas sem oferecer a mesma mão de obra. O campo se esvaziou e os trabalhadores foram forçados a tentar a vida nas cidades. Milhares partiram p/ Mato Grosso, Rondônia e outros Estados.

sábado, 6 de junho de 2015

CAFÉ DO NORTE DO PARANÁ

www.rotadocafe.tur.br
ORIGEM
Norte do Paraná, terra fértil, de muitos povos e muitas raízes!
A região de mata nativa, antes habitada por indígenas, foi desbravada em função da fertilidade de suas terras. Sua colonização, realizada principalmente pelos ingleses, da Companhia de Terras Norte do Paraná, oportunizou a famílias do Brasil e de várias partes do mundo a possibilidade da aquisição de terras, gerando a diversidade encontrada hoje neste território. São cerca de 40 etnias, entre as quais se destacam italianos, japoneses, alemães, japoneses, sírio-libaneses, espanhóis.O processo de colonização do norte paranaense está bastante relacionado à expansão da cafeicultura, procedente sobretudo dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo. No final do século XIX a cafeicultura já havia chegado às terras do norte paranaense, no entanto, a ocupação mais representativa se deu no início do século XX.
A região Norte do Paraná foi marcada ao longo de sua história pela grande produção de café, especialmente durante o auge da cafeicultura entre as décadas de 1950 e 1970, trazendo para toda a região prosperidade e mudanças profundas nas paisagens e no modo de viver das pessoas.Após a geada de 1975 e outros percalços, há pouco mais de dez anos, vivenciamos a retomada desta cultura. Em busca de um novo caminho para a cafeicultura paranaense, por meio da união dos produtores, dos incentivos de entidades ligadas ao desenvolvimento do setor e dos avanços tecnológicos, atualmente produzimos cafés de qualidade.As marcas deixadas pelo auge da cafeicultura em Londrina, nossa metrópole regional, são inegáveis. Impressas na memória, nos elementos físicos e nos aspectos do desenvolvimento da cidade, traduzem claramente a identidade da “filha de Londres”, a Londrina de ontem, de hoje e do futuro.
A NOVA CAFEICULTURA DO PARANÁ
O Brasil sempre destacou-se pela sua diversidade, de povos, culturas, paisagens, características e possibilidades infinitas. E agora, também pela diversidade na produção de cafés. Por toda sua dimensão territorial, nosso país possui uma variedade de climas, relevos, altitudes e latitudes que favorecem a produção de muitos tipos e qualidades de cafés, com sabores e atributos únicos. A própria marca do café brasileiro mudou de "Café do Brasil" para "CaféS do Brasil", revelando desta forma, "Um país, muitos sabores!".
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o Norte do Paraná compõe o conjunto das principais regiões produtoras do país. Recentemente, em maio de 2012, o fruto de muitos esforços e sonhos tornou-se realidade. O Norte Pioneiro do Paraná consolidou-se como região produtora de cafés especiais do Brasil, por meio da Indicação Geográfica de Procedência (I.G.P).A certificação garante a origem, os processos de produção e algumas características sensoriais dos cafés do Norte Pioneiro. Além dos paranaenses, apenas outras duas regiões brasileiras, localizadas em Minas Gerais, apresentam o registro oficial, a Região do Cerrado Mineiro e a Serra da Mantiqueira.
CAFÉS ESPECIAS
As principais características dos Cafés Especiais são:
- fruto 100% arábica
- recebem cuidados especiais, desde a muda, o plantio, a colheita, o beneficiamento até a armazenagem
- a planta deve ser mais nutrida e é cultivada sob condições ideais
- o fruto deve ser colhido maduro, conhecido com“café cereja”
- os grãos são mais perfeitos, com o mínimo de defeitos
- o tamanho, chamado de peneira, é maior que 16
- sua nota, na escala da qualidade do padrão da SCAA (Specialty Coffee Association of America), deve ter acima de 80 pontos
- É uma bebida equilibrada com acidez, doçura, amargor, corpo na medida certa!

foto de Londrina antiga 1955


CRISTINA BOGNATO
Av. Celso Garcia - Janeiro de 1955

VÍDEO NORTE DO PARANÁ FILME By FARINA


FOTO DO CENTRO DE LONDRINA ANOS 50



Londrina - Paraná - Anos 50.LUIZ SERGIO PIONERDO

FOTO DO CENTRO DE LONDRINA ANOS 50

LUIZ SERGIO PIONERDO

Foto de Luiz Sergio Piornedo.