quarta-feira, 6 de novembro de 2013

COLEÇÕES ( COLEÇÃO ) DE GIBIS - ANOS 50 a 90 By JOSÉ CARLOS FARINA

Nos anos 60 e 70 uma grande parte da molecada e adolescentes faziam coleção de gibis. Na época os mais famosos e desejados eram os gibis da Ebal. Os mais famosos eram os "reis do faroeste" , "Zorro", "Tarzan", "Fantasma", "Tio patinhas", "Pato Donald", etc. Eu fazia coleção de Tarzan, Zorro, Cavaleiro Negro, Fantasma e Cheyenne, coleções que guardei até hoje. Os colecionadores de gibis tinham o costume e hábito de trocarem os repetidos ou aqueles que haviam lido na frente do Cine Rolândia (onde hoje é a Romeira) nos matinês de domingos, às 14 horas. O interessado ia folhando rapidamente e dizendo: - já tenho...não tenho....já tenho...O outro colecionador idem. Depois de separados aqueles que havia interesse começava a negociação. Os mais antigos valiam o dobro. Quer dizer era necessário dois gibis novos por um antigo. Quando eu conseguia algum para a minha coleção ficava muito contente. Vinha feliz para casa. Havia um costume também da molecada de jogar "Bingo" com gibis. Para cada rodada era "casado" um gibi por jogador. A única regra era de que o gibi estivesse perfeito, com a capa intacta, sem rasgos. Lá em casa nos reunimos debaixo do meu pé da "Santa Bárbara" onde eu tinha uma casa da árvore do Tarzan. Lembro-me de alguns colecionadores: Maruishi, Formigão, Salgueiro, Ivo pintor, Toninho Lovato, Jair Qualio, Mauro Rodrigues, Paulo Ademir Farina, Nelsom Sanches Galera, Panhan, Aylton Rodrigues, "Mimo", Paulo Vieira, Estevo Hijo, "perereca", "cara manchada" e João Farina. Relato de JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.- Fotos das minhas coleções - By JOSÉ CARLOS FARINA


























































































































































terça-feira, 5 de novembro de 2013

GASTRONOMIA E COSTUMES NO NORTE DO PARANÁ ANOS 60 e 70



A maioria das  famílias da classe média e classe média baixa nos anos 60 e 70 não conheciam os pratos e alimentos  da atualidade. Naquela época pouquíssimas famílias almoçavam ou jantavam em restaurantes ( a não ser quando viajavam). Quase ninguém pedia pizzas e lanches por telefone. Não havia este serviço... Pratos como Estrogonofe, lazanha, Filé ao molho madeira, bife a rolê, bife a parmegiana, medalhão de filé mignon, salpicão... poucos conheciam. Maçã só havia as importadas e as pessoas destas classes sociais só as comiam se ficassem doentes. Iogurte, chocolate e coca-cola eram artigos de luxo... churrascos só em casamentos e festas de final de ano. A  maioria  das famílias consumiam apenas o trivial, ou seja, arroz, feijão, ovos, verduras ( que a maioria plantava no fundo do quintal), legumes. Não era todo o dia que havia carne... quando tinha as opções eram frango caipira ou porco. Carne de boi só aos domingos. Aos domingos, impreterivelmente  além de bifes ou frango era servido a famosa macarronada com molho de tomates. Batatas com creme de maionese era muito raro. Minha mãe servia sempre  ( e até hoje) batatas cozidas e tomates recheados. Sobremesa era sempre com frutas da época. Refrigerantes nem pensar. Pudins e sorvetes muito raramente. Minha mãe além destes pratos preparava também outros que poucos hoje conhecem: salada de serralha e cambuquira ( broto de abóbora  cozido). Nas festas de final de ano era servido pernil de porco, leitoa e frango assado, arroz, macarronada, maionese, salada, guaraná antartica e cerveja. O charme é que as carnes eram em sua maioria assadas em fornos caipiras à lenha. O sabor era muito melhor. Apesas da comida simples as crianças não  eram enjoadas... comiam de tudo... saladas.. legumes.. ovos fritos.. e até carne ( quando tinha)... Na época a televisão estava engantinhando... não éramos ainda uma "aldeia global"... o povo ( a maioria vindos da roça) eram pessoas simples, mas educadas... criadas com o temor à Deus.... as crianças e jovens "curtiam" os pais, avós e tios... havia respeito aos mais velhos e as autoridades... Os prefeitos cuidavam melhor das cidades... O dinheiro era "curto" mas todos eram mais felizes... os bailes eram ótimos... a dança era melhor... a música era melhor... até o ar era melhor... as pessoas podiam andar à noite e de madrugada pelas ruas que no máximo encontrariam apenas algum  bêbado... Naquela época não se ouvia falar em crack e cocaína... uma meia dúzia apenas fumava maconha, mas não incomodavam ninguém. Os jovens não viviam bebendo cerveja como hoje. Poucos tinham carros.. e poucos morriam bêbados conduzindo carros. Os filhos ajudavam os pais nos serviços da casa... grandes  grupos de crianças brincavam juntos... se exercitavam e dormiam como anjos... As crianças faziam os seus próprios brinquedos usando serrote, martelo, arco de pua, pregos, arame... Fazíamos arco e flexas, carrinhos e muito mais...  Da década de 80 para cá a qualidade de vida o povo  foi  progressivamente melhorando no que concerne aos alimentos, roupas, móveis, carros e eletrodomésticos. Mas sempre tem o lado ruim... os alimentos hoje engordam mais... tem colesterol... excesso de sal... excesso de açucar... e pior.. ao analisarmos comportamento, respeito, educação e segurança, regredimos  muito. Hoje uma criança dificilmente anda descalço.. não toma sol... não sobe em arvores... não sabe o que é uma aventura no rio... no sítio.. andar à cavalo.. brincar na cachoeira.. pescar lambaris... brincam no computador o dia inteiro e querem namorar aos 12 anos.... JOSÉ CARLOS FARINA

O RÁDIO NO NORTE DO PARANÁ ( DÉCADAS DE 40 a 70 ) by FARINA


Antigamente, nas décadas de 40 a 70, na zona rural, eram poucas as famílias que possuiam rádios como este. Lembro-me que no sítio do meu avô toda noite vinham alguns amigos dele ouvir as notícias da "Voz do Brasil"... Aí "rolava" um cafezinho...  um cigarrinho de palha e muita prosa. Na minhas férias eu também estava por ali... bons tempos. Lembro-me que nos anos 60 os rádios de mesa usavam uma pilha enorme... eu acho que pesava meio quilo cada uma... verdade.... JOSÉ CARLOS FARINA

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

JOSÉ JULIANI - UM DOS HERÓIS DE LONDRINA - HOMENAGEM PÓSTUMA

PIONEIRO E PRIMEIRO FOTÓGRAFO 



































* 04/02/1896  +  03/05/1976



































FOTOS RARAS E ANTIGAS - HISTÓRICAS E IMPORTANTES DE LONDRINA

FOTOS JOSÉ JULIANI  e  MUSEU HISTÓRICO DE LONDRINA











LONDRINA - DÉCADA DE 30




































CAIXA D´ÁGUA DO CENTRO - 1934














UMA DAS PRIMEIRAS  CASAS DO CONTRO - 1932





































SALTO CAMBEZINHO EM 1933 - SERTÃO TOTAL














CASA DE PALMITO DE 1932 - CENTRO DA CIDADE















SERRARIA - 1934

















GRUPO DE JAPONESES EM 1929














FAMÍLIA RICA CHEGA PARA COMPRAR TERRAS - DÉCADA DE 30














PIONEIRO SE INSTALA NO CENTRO DA CIDADE - SÓ HAVIA MATO E BICHO - 1932
















JOCKEI  CLUB 1952















JOÃO STRASS ALEGRE COM A FERTILIDADE DA TERRA














PONTE PARA O TREM NO TIBAGI EM 1932















PAU D´ÁLHO NO CENTRO -  1936














HOTEL GERMANIA EM 1935





































JOSÉ JULIANI
















FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA EM 1935

PRIMEIROS PIONEIROS DE LONDRINA POR NACIONALIDADE

DE  1930 A 1945 FORAM ESTES OS PRIMEIROS PIONEIROS,
POR NACIONALIDADE:

1266 - BRASILEIROS
479  -  ALEMÃES
476 - ITALIANOS
434 - JAPONESES
216 - ESPANHÓIS
156 - PORTUGUESES
98 - POLONESES
75 - HÚNGAROS
60 - UCRANIANOS
41 - TCHECOS
32 - RUSSOS
20 - AUSTRÍACOS
19 - SUÍÇOS
15 - LITUANOS
8 - ROMENOS
6 - IUGOSLAVOS
6 - INGLESES
21 - OUTRAS NACIONALIDADES

FOTO: FAMÍLIA DO FOTÓGRAFO HANS KOPP

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

FOTOS DE 1960 DA ANTIGA CATEDRAL DE LONDRINA ( LINDA ) INÉDITAS

ESTA CATEDRAL ERA MUITO... MUITO... MAIS BONITA... FOTOS "RETOCADAS" POR JOSÉ CARLOS FARINA.





















































VÍDEO - O MECÂNICO DE MAQUINAS MAIS ANTIGO DE LONDRINA

VÍDEO - O SAPATEIRO MAIS ANTIGO DE LONDRINA

VÍDEO - O BARBEIRO MAIS ANTIGO DE LONDRINA

VÍDEO - O BAR MAIS ANTIGO DE LONDRINA

BAR ESTORIL DE LONDRINA - 50 ANOS

Anibal Vieira da Cruz -  foto de Rui Porto.

CLIQUE NAS LETRAS AZUIS  PARA VER A FOTO
Bar Estoril localizado no Edif. Centro Comercial de Londrina comemora 50 anos.
Hamilton Luiz Nassif (dentista), Lucílio Anacleto (proprietário) e Jota Oliveira (jornalista) na frente do Estoril Drink Bar, no Edf. Centro Comercial (Londrina) em foto feita no ano de 2000. Este ano, o bar completa 50 anos de ótimos serviços prestados. Faz parte da história de Londrina.

HAROLDO ROMANO, PIONEIRO DO RÁDIO E TV EM LONDRINA

HAROLDO ROMANO, pioneiro do rádio e TV de Londrina.  Em Curitiba, conversei longamente com o amigo HAROLDO ROMANO, 76 anos, relembrando fatos de Londrina. Começou na Rádio Londrina, em 1954, ainda na rua Goiás e a primeira emissora da cidade. Em 1963, estreou naTV-Coroados, Canal 3, como apresentador e sua primeira notícia foi a morte do presidente dos EUA, John Kennedy. Trabalhou em todas emissoras de rádio de Londrina. Hoje, mora em Curitiba, aposentado, fica feliz quando encontra pé-vermelho na Boca Maldita pra dar notícias de Londrina. E manda abraços a todos amigos e companheiros da época. NAHIN LIBOS

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

HISTÓRIA DO LAGO IGAPÓ DE LONDRINA

LONDRITUR

Uma das mais belas áreas de lazer que os londrinenses e demais pessoas que 
passam por Londrina podem desfrutar é o Lago Igapó, cujo nome, na língua tupi, 
significa transvazamento de rios. 


O Lago foi projetado em 1957, na gestão de Antonio F. Sobrinho, como uma 
solução para o problema da drenagem do ribeirão Cambezinho, dificultada por 
uma barragem natural de pedra. Inicialmente pensou-sem em dinamitar a barragem, 
mas prevaleceu a ideia de formar um lago. 

O Igapó foi inaugurado em 10 de dezembro de 1959, dia do Jubileu de Prata 
de Londrina, juntamente com a estação de saneamento. Após um período 
de certo abandono, foi elaborado um projeto de revitalização do Lago, na gestão 
de Dalton Paranaguá. Foram construídos o Zerão (área de Lazer Luigi Borguesi) 
e Centro Social Urbano. O projeto, de Burle Marx, incluia um jardim com 187 espé- 
cies de plantas nativas. 

É um local de lazer, que além da represa, propicia a prática de esportes náuticos. 
Possui uma vasta área urbanizada, pista de aeromodelismo e foto clube. 
Em 1996, o lago foi esvaziado, limpo e teve suas margens revitalizadas, ganhan- 
do a ciclovia, o Teatro do Lago e Jardins. 

LAZER 

Formado a partir do represamento do Ribeirão Cambezinho, o Lago Igapó está 
localizado no centro da cidade, e concentra uma grande variedade de esportes 
náuticos. É possível praticar no lago esportes como wake board, esqui aquático, 
canoagem, caiaque, caiaque pólo, remo, Jet ski, entre outros. 


LOCALIZAÇÃO 

• Lago Igapó I 

Próximo à Prefeitura Municipal, junto à barragem


• Lago Igapó II 

Entre a Av. Higienópolis e continuação da Av. Maringá 


• Lago Igapó III 

Final da Av. Maringá até Rua Prefeito Faria Lima, caminho da UEL

HISTÓRIA DA CATEDRAL METROPOLITANA DE LONDRINA

A Catedral de Londrina passou por três construções, o que causou uma enorme mudança desde sua forma original. A primeira Catedral foi construída em madeira no ano de 1934 e o primeiro vigário foi o Padre Carlos Dietz .  Em 1943 foi inaugurada a Catedral de alvenaria, que mais tarde foi demolida em parte, para dar lugar à nova Catedral, construída em 1970. Resta apenas uma pequena parte da antiga construção. Em fevereiro de 1967, A paróquia de Londrina foi elevada a categoria de Diocese, assumindo seu primeiro Bispo Dom Geraldo Fernandes. Em novembro de 1970 foi elevada a arquidiocese. Dom Geraldo Fernandes foi também Arcebispo. Pe. Carlos Dietz: alemão, foi o primeiro vigário da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, a primeira de Londrina. Ficou até 1936, quando assumiu o Pe. Germano Mayer.  N.Com | PML - Foto: Emerson Zanoti

PARQUE ECOLÓGICO DR. DAISAKU IKEDA

A Unidade de Conservação Parque Ecológico Dr. Daisaku Ikeda foi criada em novembro de 1999 e inaugurada em setembro de 2000. O nome do Parque da Usina Três Bocas homenageia Dr. Daisaku Ikeda, líder budista, filósofo, poeta e educador, presidente da ONG Soka Gakkai Internacional, filiada à ONU.  O Parque está localizado à aproximadamente 12 Km do centro de Londrina, na Rodovia João Alves da Rocha, estrada para o distrito de Maravilha, às margens do Ribeirão Três Bocas. Sua área total abrange 51, 28 alqueires e preserva como ponto turístico a antiga Usina Três Bocas, segunda usina hidrelétrica do município de Londrina, implantada em 1943 pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica e desativada em 1983. O parque conta ainda com quiosque, parque infantil e um mirante. A SEMA é responsável pelo projeto de revitalização da área, pelo monitoramento da fauna e flora local, além do desenvolvimento de programas de Educação Ambiental.  A cobertura vegetal é composta principalmente por matas nativas. Quanto à fauna, foram identificadas 96 espécies de aves na área do parque, dentre elas socós, garças, patos, galinhas d'água, maçaricos, martins-pescador, bem-te-vis, sabiás, papagaios, pica-paus, entre outras. Entre os mamíferos, 12 espécies foram encontradas, sendo os principais representantes as capivaras, cutias, ratos-do-mato, gambás-de-orelha-branca, tatus-galinha, cachorros-do-mato. Estima-se ainda que ocorra no local 32 espécies de répteis, sendo 3 espécies de cágados, 23 de serpentes, 5 de lagartos e uma anfisbena. Para peixes e anfíbios são necessários mais estudos, mas pela proximidade dos locais, pode-se afirmar que há similaridade entre as espécies encontradas no Rio Tibagi e parque Estadual Mata dos Godoy e as encontradas no Parque Dr. Daisaku Ikeda. Horário normal: Terça a Domingo: 8h às 17h Horário de verão: Terça a Domingo: 9h às 18h. O acesso ao Parque Ecológico Dr. Daisaku Ikeda é feito a partir de Londrina através da rodovia estudual asfaltada PR-218, Rodovia João Alves da Rocha Loures, com uma distância de aproximadamente 15 km a partir do centro da cidade .ÔNIBUS: Linha 260 - Usina Três Bocas (Apenas no Terminal do Acapulco).  N.Com | PML - Foto: Wilson Vieira

HISTÓRIA DO PARQUE MUNICIPAL ARTHUR THOMAS





O Parque localiza-se numa área de 85, 47 ha, doada à Prefeitura Municipal pela Companhia de Terras Norte do Paraná. Em 1988, passou por um processo de revitalização e conta hoje com atrativos como: um lago, uma usina (que fornecia energia elétrica para Londrina na década de 30), uma belíssima queda d'água e uma grande área de mata com trilhas para passeio, que existia na região. O parque é Administrado pela Secretaria Municipal do Ambiente. Rua da Natureza, 135 - Jd. Piza. PML - Foto: Emerson Zanoti


LONDRINA - RELOJÃO do Edifício América do Sul.

NEWS LONDRINA

O Relojão, instalado no alto do Edifício América, no centro de Londrina, foi construído na década de 60 
pela Fábrica de Relógios Dimep de São Paulo.  É um dos maiores do país, com 6,50 m de comprimento 
por 6,50 m de largura, e uma estrutura de suporte que mede 3,50 m. O Relojão é oco por dentro, há, 
junto aos ponteiros na parte interna, apenas um mecanismo de engrenagens de 40 a 60 cm. Seu
 funcionamento baseia-se em impulsos elétricos que a cada 60 segundos emite um sinal que faz
 mover os ponteiros do relógio. Os ponteiros são feitos de lata e ferro, os maiores medem 3 m 
e os menores 2,80 m.  De tempos em tempos o Relojão pára, em virtude de algum defeito que é 
resolvido pelo seu dono, o Sr. Urias Alves e pelo relojoeiro Ueda Tetsuo. Porém, algumas vezes 
o problema demanda mais tempo, como no caso de1990, quando foi preciso construir uma nova peça 
das engrenagens e outra quando um dos ponteiros foi quebrado por uma forte ventania.  O Relojão
 pode ser visto de vários pontos da cidade, principalmente do centro.  Edifício América do Sul.  
Av. Paraná, esquina com Av. Rio de Janeiro (início do Calçadão) Veja no mapa abaixo a localização do
 Relojão.   N.Com | PML - Foto: Emerson Zanoti