quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Festival de Rock em Cambé em 1973 - Rita lee e mutantes

Festival Colher de Chá 1973 o primeiro Festival de Rock ao ar livre realizado no Brasil em Cambé no norte do PR. vieram Os Mutantes com Rita Lee nos vocais e Tony Osanah


MORRE EM LONDRINA O INESQUECÍVEL YUTAKA YASUNAKA FOTOGRAFO

JOSÉ ROBERSTONES PIERETTI

ADEUS MESTRE .  LONDRINA/PR agradece por fazer parte de nossa História. .  Seus registros serão eternos.  DESCANSE EM PAZ...YUTAKA SAN  DOMÔ ARIGATÔ.
Pelas lentes do fotógrafo Yutaka Yasunaka foram registradas paisagens londrinenses da década de 1950 em diante, além de muitos retratos de família....www.jornaldelondrina.com.br

sábado, 3 de janeiro de 2015

RAUL ZANONI PIONEIRO DO RÁDIO EM LONDRINA


1959 - Raul Zanoni, diretor da Rádio Difusora


Newton Sborgi Esse era amigão de meu pai, radialista honesto e competente. Lembro que seu casamento foi no Al Toscano, restaurante de meu pai Marcelo. So dois casamentos foram realizados ali, o de Zanoni e do meu inesquecivel tio Paolo Sborgi

RETRATOS DA CIDADE DE LONDRINA DE PAULO BONI DA UEL

Juliana GonçalvesLivro conta história de Londrina com fotos

Em um dos capítulos, a obra “conserta” um erro reproduzido nas últimas décadas, o de que a Avenida Higienópolis era, na própria origem, aristocrática

  • Juliana Gonçalves
  • jgoncalves@jornaldelondrina.com.br
Segundo Boni, a cidade tem sorte por ter preservado a própria história em fotos (Crédito: Agência UEL/Divulgação)Prestes a completar 80 anos, Londrina tem muito a comemorar. Um dos motivos é a sorte de ter preservado, em imagens, boa parte da própria história. Fotografias guardadas desde a chegada dos primeiros colonizadores ajudam a recuperar fragmentos históricos da cidade e são, também, a matéria-prima de mais um livro organizado pelo professor do departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Paulo Boni. O lançamento será às 20 horas da próxima quinta-feira, no Museu Histórico Padre Carlos Weiss.
“Retratos da cidade: o uso da fotografia para a recuperação de fragmentos históricos de Londrina” é uma obra de nove autores, entre alunos de graduação, especialização e mestrado, além do professor Boni. Um dos capítulos trata de duas particularidades que permitem esse resgate histórico-fotográfico local.
Um deles é o trabalho de publicidade feito pela Companhia de Terras Norte do Paraná. Para divulgar as terras que pretendia colonizar, a empresa utilizou a fotografia. “Eles levavam fotos de perobas imponentes e de figueiras majestosas, que indicavam a fertilidade do solo. Conforme foram derrubando a mata, fotografavam as primeiras lavouras, as primeiras colheitas, a infraestrutura sendo construída”, contou Boni.
O outro fator é os imigrantes que aqui se instalaram, muitos deles fotógrafos por ofício. “Conheço cidades do Mato Grosso com a metade da idade de Londrina que não têm registros da sua história. Temos a sorte de ter.”
Erro
Um dos capítulos do livro desmistifica um erro na história de uma das principais avenidas de Londrina. A bibliografia sempre sustentou que a Higienópolis, na própria origem, foi um reduto aristocrático, mas a pesquisa constatou que a maioria dos moradores daquela via era formada por industriais, comerciantes e profissionais liberais.
“Era a classe burguesa, não a aristocrática”, revelou Boni. “As pesquisas em Londrina tiveram início na década de 1970. Alguém escreveu coisas erradas, que não foram revistas, mas reproduzidas em outras pesquisas”, explicou.
O erro só agora é corrigido graças a fotos da época e a pesquisas orientadas por Boni, que indicaram quem eram os proprietários dos imóveis.
Teoria e prática
“Retratos da cidade” deixa claro que a teoria pode e deve sair da academia para ser colocado a serviço da sociedade. “Todos os capítulos trazem a fundamentação teórica e as metodologias, com o olhar voltado para a preservação da memória de Londrina.”
A diretora do museu, Regina Célia Allegro, viu na obra o potencial para se tornar exemplo nas escolas e decidiu distribuir cerca de 300 exemplares a professores das redes municipal e estadual de ensino. É uma tentativa de despertá-los para ações didáticas para a recuperação de dados e a construção da história de Londrina.
Serviço
Lançamento do livro “Retratos da cidade”: 23 de outubro, às 20 horas, no Museu Histórico de Londrina. O exemplar será vendido a R$ 20. Entrada gratuita.

NOVOS FATOS DA HISTÓRIA DE LONDRINA E OS PIONEIROS

  • 1. História de Londrina Professora Maria Aparecida da Silva Material elaborado para trabalhar com a 3ª série E.M. Reverendo Odilon Gonçalves Nocetti. 2011.
  • 2. A Londrina primitiva e o palmito Jussara Quando os pioneiros chegaram ao local onde hoje se encontra a cidade de Londrina, encontraram uma mata de grande porte, repleta de gigantescas árvores centenárias como figueiras, perobas, guapuruvus e pau d'alhos. Todavia, a mais abundante árvore existente na mata era o palmito jussara (euterpe edulis). Nos primeiros tempos da cidade, quando mesmo os gêneros de primeira necessidade eram poucos, o palmito jussara foi um importante complemento da alimentação. É, ainda, o mais saboroso dos tipos de palmito existentes.
  • 3. MARCO ZERO -  Na década de 20, a Cia. de Terras Norte do Paraná enviou seus funcionários à região onde hoje é Londrina com o fim de iniciar um empreendimento imobiliário nas terras do norte paranaense. No dia 21 de agosto de 1929, partiram de Jataí rumo às terras da C.T.N.P. na caravana cujos membros eram Georg Craig Smith, o agrimensor russo Alexandre Razgulaeff, Alberto Loureiro e vários peões. Na tarde deste mesmo dia, após percorrerem 22 km, por um picadão, chegaram às terras da C.T.N.P., onde o Sr. Alexandre Razgulaeff fincou o Primeiro Marco (Marco Zero) da futura cidade de Londrina. Neste local abriram uma clareira e construíram ranchos para pernoite, o Hotel Campestre e o Armazém. Hoje ali encontram-se empresas as Anderson Clayton e Viação Garcia. Fonte: Prefeitura do Município de Londrina
  • 4. O centro de Londrina em outros tempos Londrina, assim como a maioria das cidades do Norte do Paraná, é uma cidade de história recente, e suas primeiras construções datam de pouco mais de 80 anos. Sua paisagem urbana, portanto, é extremamente dinâmica, e muda rapidamente.
  • 5. Quando não era a lama, era o pó... A famosa terra vermelha que atraiu os primeiros agricultores para o Norte do Paraná é uma das mais férteis do mundo. Entretanto, essa mesma terra vermelha criou alguns dos piores tormentos para os colonizadores. A terra vermelha, também chamada de "terra roxa" graças aos imigrantes italianos que trabalhavam na lavoura de café, que a denominavam como "terra rossa", é resultado da decomposição de lavas vulcânicas, particularmente do basalto. Essas lavas se originaram do Derrame de Trapp, talvez o maior derrame de lava conhecido pelo homem, e que ocorreu na Era Mesozoica, entre 251 e 66 milhões de anos atrás, a era dos dinossauros. O asfalto chegou em apenas em 1960 no centro de Londrina.
  • 6. Rua Heimtal atual Av. Duque de Caxias .
  • 7. As antigas estações rodoviárias de Londrina Ao longo da sua relativamente curta história, Londrina teve nada menos que quatro estações rodoviárias, fora o atual terminal. A primeira rodoviária de Londrina foi construída pela Companhia Ferroviária São Paulo Paraná (SPP), no início dos anos 30. Localizava-se na esquina das ruas Maranhão e Minas Gerais, em frente à atual Praça Willie Davids..Esta 1ª rodoviária era muito utilizada porque ainda não havia transporte ferroviário em Londrina.
  • 8. 1º ônibus de Londrina trazido por Celso Garcia Cid 
  • 9. foto: José Juliani 2ª rodoviária na atual Praça Willie Davids, bem em frente aos escritórios da Cia. de Terras Norte do Paraná 
  • 10. Foi projetada pelo arquiteto João Batista Villa nova Artigas e Inaugurada em 1952
  • 11. A rodoviária tornou-se totalmente insuficiente para atender a cidade, com o decorrer do tempo. De fato, menos de 20 anos depois de ser inaugurada, já estava saturada. Em 1976, Londrina elegeu Antônio Casemiro Belinati como prefeito, e este convida o arquiteto Oscar Niemeyer para projetar uma nova estação rodoviária para a cidade. A nova rodoviária, batizada como "Terminal Rodoviário José Garcia Villar", foi inaugurada em 25 de junho de 1988. Hoje dispõem de 55 plataformas para ônibus e é uma das melhores rodoviárias do Brasil
  • 12. A lenda da Praça Floriano Peixoto: é o desenho da bandeira britânica? Um dos mais conhecidos mitos que circulam de boca em boca em Londrina é o que diz que o desenho das calçadas que cruzam a Praça Floriano Peixoto, no coração da cidade, representa a bandeira da Inglaterra. Não existe nenhum registro histórico, no entanto, de que isso seja verdade. A praça foi urbanizada nos anos 40, quando os ingleses já estavam colocando a CTNP - Companhia de Terras Norte do Paraná à venda, devido à Guerra que enfrentavam na Europa contra Hitler.
  • 13. A praça Floriano Peixoto, nos anos 50
  • 14. Bosque: sombra e água fresca no coração de Londrina O Bosque Municipal Cândido Rondon fica bem no coração de Londrina. Sua ampla área verde e os bancos de madeira espalhados formam um bom cenário para quem está no centro da cidade e quer fazer uma merecida pausa na correria do dia-a-dia. A magia do bosque também está impressa nas suas árvores frondosas, algumas delas raras e centenárias, como a peroba rosa ou a figueira branca, testemunhas silenciosas do crescimento da cidade e que assistiram londrinenses de todas as épocas passarem por ali. O acesso ao Bosque é feito pelas Avenidas São Paulo ou Rio de Janeiro, em frente ao prédio dos Correios. Conta com bancos para descanso, mesas, água fresca, caminhos pelas árvores e 20 mil metros quadrados
  • 15. BOSQUE LONDRINA 1970 2010
  • 16. Concha Acústica A Concha Acústica é um monumento localizado na cidade de Londrina, Paraná, e construído na administração do prefeito Antônio Fernandes Sobrinho, que tinha visto uma similar no estado do Espírito Santo. A Concha Acústica foi construída como uma variação do tradicional coreto existente na época, em quase todas as cidades. O arquiteto que projetou a Concha Acústica foi o Sr. Henrique Mindlin, sendo que o engenheiro José Augusto Queiroz procedeu algumas modificações como tamanho, textura e bancos. A Concha Acústica foi inaugurada com grande festa em 1° de maio de 1956. Na década de 60 a Concha foi tradicionalmente utilizada também para o footing dos finais de semana e apresentações artísticas. Ainda hoje a Concha Acústica é palco de manifestações populares.
  • 17. Teatro Zaqueu de Melo é o nome da sala de espetáculos localizada no prédio da biblioteca pública municipal de Londrina. O teatro foi inaugurado em 12 de abril de 1985 e tem capacidade para 200 espectadores. O nome Zaqueu de Melo foi uma homenagem a um antigo professor do Instituto Filadélfia de Londrina
  • 18. O Lago Igapó é um lago criado em Londrina em 10 de dezembro de 1959, dia do Jubileu de Prata da cidade, através do represamento do Ribeirão Cambezinho, na gestão de Antônio Sobrinho, como uma solução para o problema da drenagem, dificultada por uma barragem natural de pedra. Inicialmente pensou-se em dinamitar a barragem, mas prevaleceu a idéia de formar um lago. O nome Igapó vem da língua tupi, que significa transvazamento de rios. O projeto de urbanização do lago foi feito em 1970, quando se iniciou a construção de calçadas e a plantação de árvores ao redor do lago. .
  • 19. Anos 1950: Inauguração do Lago e a Construção da barragem. Nascente do Ribeirão Cambé.Foto: Lorenzo, 2011. Lago Igapó _1970
  • 20. PODERES PÚBLICOS DE LONDRINA Este prédio abrigava tanto a Câmara quanto a Prefeitura de Londrina, atá a transferência da Prefeitura para o local onde hoje se encontra a sede da CMTU, na Rua Professor João Cândido, esquina com a Avenida Juscelino Kubitschek. A Câmara permaneceu até os anos 80, e o prédio foi demolido para dar lugar a uma agência do Bradesco. É a esquina das ruas Minas Gerais e Santa Catarina.
  • 21. Antigo Forum de Londrina na década de 50, localizado na Av. Rio de Janeiro. Hoje em seu lugar encontra-se a Biblioteca Pública Municipal de Londrina
  • 22. PODER EXECUTIVO PREFEITURA DE LONDRINA PREFEITURA ATUAL
  • 23. PODER LEGISLATIVO CÂMARA MUNICIPAL Créditos Imagem: Eduardo Campos Lugar onde fica os vereadores e é feita as leis municipais.
  • 24. PODER JUDICIÁRIO FÓRUM DE londrina
  • 25. Parque Arthur Thomas Entrada do Parque Municipal Arthur Thomas, Londrina-PR. Cachoeira no Parque Municipal Arthur Thomas, Londrina-PR. O Parque Arthur Thomas é uma floresta urbana localizada em Londrina, Paraná. O parque, com área total de 85,47 hectares, representa um dos últimos pontos remanescentes da Mata Atlântica na região norte do Paraná. O Parque Arthur Thomas foi criado em 1975 e aberto a visitação a partir de 1987. Está localizado no perímetro urbano de Londrina, a apenas 6 km do centro da cidade, e conta com variadas espécies animais e vegetais.
  • 26. Biblioteca Pública "Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza Criada em 23 de novembro de 1940, pelo Decreto nº 78, a Biblioteca Pública Municipal de Londrina (BPML) foi somente inaugurada em 04 de setembro de 1951. Recebeu o nome de Biblioteca Pública "Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza", pelo Decreto nº 114 de 1974. Depois de ter suas instalações transferidas para diversos locais, a Biblioteca Pública, a partir de 1984, passou a funcionar na Av. Rio de Janeiro, 413, prédio do antigo Fórum, cedido pelo governo estadual, onde permanece atualmente. Esta mudança proporcionou a criação da Biblioteca Infantil Municipal de Londrina, do Teatro Zaqueu de Melo (antigo tribunal do júri do Fórum) além de oferecer melhores condições de atendimento ao usuário. 
  • PONTOS TURÍSTICOS E HISTÓRICOS
  • 27. 1ª Catedral de Londrina Catedral antiga
  • 28. CATEDRAL ATUAL
  • 29. IGREJA METODISTA IGREJA PRESBITERIANA
  • 30. TEMPLO BUDISTA UMBANDA MESQUITA MUÇULMANA
  • 31. O PÁTIO DA ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE LONDRINA A primeira estação ferroviária de Londrina foi inaugurada em 28 de julho de 1935, mas foi demolida nos anos 40, para a construção de uma nova, muito maior.
  • 32. CONSTRUÇÃO DA FERROVIA
  • 33. A estação de Londrina em construção, 1949 
  • 34. MUSEU DE LONDRINA HOJE A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA É O MUSEU HISTÓRICO Padre Carlos Weiss
  • 35. CALÇADÃO DE LONDRINA O Calçadão foi implantado em 1977 e originou-se da reurbanização das Praças Willie Davids, Marechal Floriano e Gabriel Martins, como projeto do arquiteto Jaime Lerner
  • 36. Reforma do trecho entre a João Cândido e a São Paulo 2011
  • 37. PRAÇA TOMI NAKAGAWA Esse é um novo cartão postal de Londrina. Praça Tomi Nakagawa, mais conhecida por praça do Japão, em homenagem aos cem anos da imigração japonesa no Brasil.
  • 38. MONUMENTOS DE LONDRINA MONUMENTO AO VIAJANTE MONUMENTO À BÍBLIA Praça Nishinomiya (Japão) e Londrina (Brasil), cuja doação foi feita em 1989. RELÓGIO DE SOL
  • 39. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
  • 40. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA DO PARANÁ
  • 41. AUTÓDROMO INTERNACIONAL AYRTON SENNA
  • 42. ESTÁDIO JACI ESCAFF ESTÁDIO DO CAFÉ
  • 43.  ZERÃO ANFITEATRO

OTÁSSIO PEREIRA ( O "PAI INTELECTUAL" do ALBORGHETI CADEIA, BELINATI e do RATINHO )

FOLHA DE LONDRINA - OSVALDO MILITÃO

Social - Oswaldo Militão

Gina Mardones
Gina Mardones
Otássio Pereira da Silva, ontem, durante visita à FOLHA. A visita e as histórias de Otássio Pereira

Ele foi o vereador que deu o nome de São Pedro ao cemitério principal da cidade. Foi seu primeiro requerimento como vereador eleito em 1959, pelo PSD.

Foi presidente da União Londrinense de Estudantes Secundários e quem obteve o terreno, na Duque de Caxias, para a construção da sede da entidade. Ele é Otássio Pereira da Silva, que durante visita à redação da FOLHA, ontem, contou que quando veio a Londrina o advogado da Cia. Telefônica Nacional, para a reforma de contrato de 25 anos da telefonia, o visitante foi à zona do meretricio e perguntaram a ele o que tinha vindo fazer na cidade. Respondeu que veio a fim de comprar vereadores, para reformar o contrato. Otássio denunciou o fato na Câmara. Existia já um projeto de lei de Mauro Baldan a respeito. Foi então que o prefeito José Hosken de Novaes decidiu criar a lei para a constituição da autarquia Sercomtel. Rafael Lamastra, Osvaldo Palhares e Galdino Moreira Filho estavam entre os vereadores. Natural de Ribeirão Claro, Otássio Pereira Silva começou no rádio na Cabiúna (nome de madeira), de Bandeirantes. Em 1956, veio para Londrina. Ingressou na rádio Londrina, ZYD-4. E foi contratado pela Rádio Record, São Paulo. Mas Aymoré Kley, o Pirajá, diretor da rádio Londrina, foi buscá-lo de volta. Ganhando melhor, trouxe seus 10 irmãos, pai e mãe para a cidade. Fazia o noticiário, o clube mirim, o clube da juventude e a roda de violeiros, criada por ele. Seu patrocinador era a Alpargatas Rosa, daí o nome do programa.

Com 9.560 votos (equivalente hoje a 90 mil votos), que obteve em 172 municípios, Otássio Pereira da Silva foi eleito deputado estadual pelo MDB. Durante o regime militar, ele visitava os presos políticos e na Assembleia pedia a volta da democracia e foi cassado por isso.

Apelidado de "Silvio Santos dos cafezais", pelo sucessos nos programas de auditório, estava ele atendendo as pessoas, que faziam fila na porta da rádio Londrina. Quando chegou o senhor José Belinati, pai de Antônio Belinati, que foi pedir emprego para o filho, que estava junto. Tempos depois, já trabalhando com Otássio, Belinati pedia para falar no microfone. Otássio deixava, nos dias em que o gerente da emissora, Antonio Marcos, viajava. Até que um dia, fazendo o programa Ronda dos Bairros e depois o Ronda dos Municípios, Belinati deu uma erradinha inocente, e quase perdeu a chance. Mas Otássio conseguiu mantê-lo.

Otássio Pereira da Silva lançou no rádio muita gente: a dupla Teodoro & Sampaio, Siqueira e Siqueirinha, Licio e Lina, Mensageiro e Mexicano, Alborghetti e Ratinho (em 1976) em Curitiba, no SBT, que era de Paulo Pimentel. Programa que era produzido pelo saudoso Wilson Silva. .

Vice presidente da Missão Comercial Brasil-Angola, Otássio está trabalhando no sentido de levar empresas brasileiras para aquele país. No dia 20 de março haverá uma grande reunião em Londrina, convidando pessoas daqui, para investir naquele pais. Os negócios são diretamente com o governo, que está cedendo terras, em comodato, durante 80 a 100 anos, para produção de alimentos.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Londrina: Nasce uma cidade no meio da floresta virgem

JORNAL DE LONDRINA

No início, Londrina era anunciada como terra  “prometida”

Fruto do projeto de colonização da Companhia de Terras do Norte do Paraná, cidade foi destino de colonos de 33 nacionalidades

  • Antoniele Luciano/especial para o JL
Uma terra em área privilegiada pela natureza, dotada de clima inigualável e salubre. Uma terra roxa de primeira qualidade. Assim eram qualificados os lotes de 10 alqueires para cima, comercializados em Londrina pela Companhia de Terras do Norte do Paraná, em 1931. Os materiais de divulgação da época traziam a imagem de um milho gigante em um cafezal novo, a informação sobre a existência de terrenos planos, sem montanhas, saúvas e pedreiras, com água boa, corrente e ligados à estrada de rodagem. Era o negócio de oportunidade para quem, como bem dizia um dos fôlderes criados pelos ingleses, queria "construir lar e formar em pouco tempo o seu futuro".
  • Hospital e campo de tênis da Cia de Terras do Norte do Paraná em 1934 (Crédito: Acervo Museu Histórico de Londrina)
    Hospital e campo de tênis da Cia de Terras do Norte do Paraná em 1934 (Crédito: Acervo Museu Histórico de Londrina)
  • Casa Comercial Alberto Koch, década de 1930 (Crédito: Theodor Preising / Acervo Museu Histórico de Londrina)
    Casa Comercial Alberto Koch, década de 1930 (Crédito: Theodor Preising / Acervo Museu Histórico de Londrina)
A promessa era de que o solo londrinense era apto a produzir lucro com o que fosse do ramo da agricultura. Os lotes eram vendidos para pagamento em até quatro anos, com juros de 8% ao ano. Entre os paulistas, havia a possibilidade de obter a passagem de trem gratuita, com saída de Ourinhos, até Cornélio Procópio, a fim de fazer uma visita ao antigo Patrimônio de Três Bocas, Londrina antes de sua emancipação. O trajeto até a localidade era concluído de automóvel ou jardineira.
Eram mais de 515 mil alqueires prontos para venda, recorda o jornalista e pesquisador da História de Londrina, Widson Schwartz. "Sobre a qualidade da terra, sem dúvidas, não havia mentira. Diz-se que Lord Lovat, da Companhia de Terras, veio visitar o Paraná em busca de terras para plantar algodão, mas deduz-se que o governo do Paraná já queria colonizar a região e buscava um parceiro para isso", comenta.
O processo desenvolvido no que se tornaria mais adiante a Capital Mundial do Café foi inspirado, acrescenta, no que ocorreu em Birigui, interior paulista. "Há registros de que em 1924 Lord Lovat passou por Birigui, que contava com a colonização pronta, feita pela Companhia São Paulo de Colonização e Madeira. Birigui não tinha mais terras disponíveis, mas Londrina sim. Foi então que compraram 350 mil alqueires da Companhia Marcondes, detentora das terras na época, e o restante de outros concessionários", diz.
Segundo Schwartz, até o mapa de divisão dos lotes era semelhante ao feito em Birigui. Toda essa preparação contribuiu para que a cidade não perdesse tempo no quesito desenvolvimento. A mata foi derrubada e a estrada e os terrenos abertos rapidamente para receber os compradores. Os agrimensores vieram fazer as primeiras demarcações de território em 1932.
Já na década de 30, cidade tinha energia elétrica e pavimentação
Uma série de fatos importantes marcou a história de Londrina na década de 1930. Além da fundação do município, houve a implantação de serviços de energia elétrica, água e pavimentação das ruas. Foi nomeado o primeiro prefeito, Joaquim Vicente de Castro, pelo interventor de estado Manoel Ribas.

Mandato ameaçado

Em 1936, Willy Davis era eleito como prefeito. Chegou a ter o mandato ameaçado, por conta de sua ascendência inglesa, mas conseguiu provar a cidadania brasileira. A população fez passeata para saudá-lo após seu regresso de Curitiba, onde foi resolver o assunto.
Naquele ano também foi instalada a primeira Câmara Municipal de Londrina, presidida por João Wanderley. Em 1937, tinham início as atividades da Associação Comercial de Londrina. Em 1938, Londrina tornava-se comarca do Judiciário. No ano seguinte, contava com mais de dez escolas municipais, além de particulares, como o Instituto Mãe de Deus, e grupos escolares, então administrados pelo governo do Estado.

Desenvolvimento foi muito rápido

Quando foi fundada, em 1934, Londrina já era uma cidade organizada, com sua rua principal e comércio funcionando. Os pioneiros na atividade naquela década foram David Dequêch, Alberto Koch e Frederico Schulteiss. As Casas Pernambucanas foram inauguradas em 1935. "O desenvolvimento foi muito rápido, não existe nada igual à velocidade da urbanização dessa cidade. É como se Londrina tivesse nascido como uma empresa", pontua pesquisador Widson Schwartz.
Especialista em Patrimônio Público, o arquivista Amauri Ramos da Silva, do Museu Histórico de Londrina, relata que a Companhia de Terras construiu até o primeiro hotel da cidade, o Campestre, em 1930, para receber visitantes. Se no início, o município se fazia valer dos serviços que Jataizinho, criado em 1855, oferecia, pouco tempo depois de sua formação Londrina contava com serraria, médico, farmácia, hospitalzinho, gabinete dentário, olaria e transporte, através da fundação da Viação Garcia. As viagens até Jataizinho levavam cerca de oito horas, devido às condições da estrada. "Havia ainda uma fábrica de gelo, a Polo Norte, na antiga Rua Heimtal, hoje Duque de Caxias", diz o arquivista.

33 nacionalidades na terra roxa

A primeira localidade aberta foi o Distrito de Heimtal. A região recebeu inicialmente colonos alemães. Já o Distrito de Warta recebeu poloneses. Os japoneses, em especial vindos do Oeste paulista e com experiência em fazendas cafeeiras, também estavam entre os primeiros imigrantes a adquirir lotes em Londrina.
Outros colonos europeus, como italianos e russos, vieram para a região para se afastar da pobreza ou de perseguições políticas e religiosas. Muitos mineiros e paulistas que trabalhavam como colonos e queriam ter a própria terra rumaram ainda para o município em busca de oportunidade. Ao todo, eram 33 nacionalidades na terra roxa. "As primeiras casas eram de pau a pique, ranchos de palmito", detalha Silva. Em 1934, Londrina já tinha 1.346 habitantes, conforme levantamento da Companhia de Terras.

domingo, 21 de dezembro de 2014

repórteres e redatores da Folha de Londrina década de 60

Saudosa lembrança
O cenário não podia ser outro, senão a buliçosa Redação da velha e querida Folha de Londrina – Redação que foi verdadeira escola para tantos e tantos jornalistas, naqueles bons tempos... O ano, não sei – final da década de sessenta/começo dos anos setenta. O fotógrafo também não recordo quem foi – Wagno Barra Rosa, Darci Felix, Chico Rezende?

A partir da esquerda: Estélio Feldmann, Nelson Severino, Rui Brito, Leonardo Henrique dos Santos (sentado), Walmor Macarini, Antônio Claret de Rezende, Pedro Vergara Correia, Oswaldo Militão e o “boy”, cujo nome também não consigo lembrar.Estélio Rui e Dr. Vergara já faleceram. A eles, uma prece e a admiração que ficou.Nelson está em Cuiabá (MT); Leonardo, em Goiás; Walmor e Militão continuam em Londrina; e Claret, vive e trabalha em Curitiba.A distância a quase todos separou. Pouco se vêem. Mas, a amizade perdura. E as lições da Redação continuam vivas na memória, nos sentimentos e na vida de cada um. Desses que aparecem na foto e de todos aqueles que, juntos, suaram a camisa, ao lado de João Milanez, Nilson e João Rímoli, Geraldo Ferreira e Álvaro Grotti, dentre outros, deixando suas marcas na história da Folha e da própria Londrina.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

PORQUE AMO LONDRINA

Eu amo Londrina... como amo também Rolândia e o norte do Paraná. Se tem uma pessoa bairrista esta pessoa sou eu. Aqui é um lugar de fartura, de gente trabalhadora e honesta. Quando viajo para fora do norte do Paraná logo sinto saudade da terra vermelha e das nossas paisagens repletas de soja, milho, feijão arroz e café.  Quando vou chegando, já sinto-me mais feliz ao contemplar as primeiras paisagens rurais. Mas, para comemorar os 80 anos de Londrina, vou falar porque amo Londrina. Quando pequeno meu saudoso pai levava eu, meus irmãos e minha mãe para passear uma vez por ano em Londrina. Sempre no Natal... Meu pai aproveitava para comprar com preços "mais em conta" os nossos presentes. Íamos de jipe 1951. Minha mãe, meu pai e minhas irmãs pequenas iam na frente... eu e meus 3 irmãos atrás na caçamba. Quando chegávamos na entrada da cidade meu pai  mostrava para nós uma indústria de verdade: a empresa Cacique de café solúvel... para nós era uma novidade... Rolândia nesta época só tinha um pequeno comercio, empresas de beneficiamento de café e duas serrarias. Ao entrarmos em Londrina em época de Natal ficávamos encantados com tudo: mais carros nas ruas... os luminosos...  as ruas enfeitadas com luzes piscando... muitas pessoas...  famílias inteiras andando na ruas... era o clima de natal nos anos 60... Não sabíamos para onde olhar. Tudo nos encantava... meu pai abria a porta traseira do jipe e aquilo para nós era melhor que cinema. Pena que eu não tinha filmadora na época.... Meu pai sempre estacionava o jipe ali na Av. Sergipe, perto da Rodoviária. (Já era difícil conseguir vaga naquela época). Mas também todo mundo da região ia para Londrina para passear e comprar os presentes e roupas e sapatos para as crianças. Meu pai, e 90% da população, fazia as compras no "Armarinho Paulista" localizado quase que em frente a rodoviária da Sergipe. Lá encontrávamos quase tudo o que precisávamos. Minha mãe sofria muito dentro da loja. Tinha muita gente fazendo compras. Ela tinha muito medo de perder um dos filhos. Ela carregava a minha irmã Dolores no colo e eu e meus irmão tínhamos que ficar de mãos dadas para não nos perdemos no meio daquela multidão. Acontece que quando víamos os nossos brinquedos prediletos ficávamos excitados e ai largávamos as mãos e cada um ia para um canto. Nesta hora minha mãe aos gritos chamava os seus "pequeninhos" igual faz a galinha com os seus pintinhos.. Zé Carlos... Paulo... Pedro... Marquinhos... peguem nas mãos... venham aqui... dava bronca no meu saudoso pai: - José... você também não ajuda. Cadê o Zé Carlos?... teve um dia que a mocinha do microfone me localizou pelo alto falante... estava perdido e chorando e ouvi a moça falando assim: - Atenção Zé Carlos.. sua mãe está lhe esperando aqui no Caixa... Perguntei para alguém onde era o tal Caixa que na época não sabia o que era... chegando lá minha mãe chorando me abraçou e me entregou para o meu pai com a seguinte ordem: - Segura ele Zé e vê se não o perde mais... meu pai ficou tão contente por ter me encontrado que acabou me presenteando com um revólver de brinquedo da "Estrela", com o coldre, espoletas de tiras, estrela do xerife e balas de plástico.(é por isto que sou rápido no gatilho).  Era um dos meus sonhos. Fui crescendo e o meu amor por Londrina também... chegou a época do vestibular... prestei vestibular e passei para o curso de direito na UEL em 1975. Com o fechamento do cinema em Rolândia frequentava os cinemas de Londrina ... cine Vila Rica.. Ouro Verde.. agora mais recente os cinemas do Shopping Catuai. Casei e minha segunda filha nasceu no Hospital Evangélico.  Minha filha mais velha casou e o meu genro foi contratado para lecionar do Colégio Max e depois Sants James... sempre Londrina... Meu amor por Londrina é tão grande que um dos meus vídeos de maior sucesso no YouTube é o "Sete Locomotivas acelerando em Londrina". Falando em vídeos, para homenagear para sempre a minha querida Londrina gravei alguns filmes com o nome "Amo Londrina by Farina" onde me irmano com alguns londrinenses deixando mensagens eternas do nosso amor por esta cidade e região. Recentemente produzi um vídeo com o nome "Trem dos Pioneiros de Londrina" gravado na antiga estação onde entrevistei um pioneiro de 1937. Neste dia  deixei algumas lágrimas pela emoção ao imaginar os pioneiros chegando e começando do zero uma vida nova no meio da floresta virgem. Na hora da narração a voz embargou... enxuguei a lágrima e continuei... que lugar mágico aquela estação... aquele trem Maria Fumaça. Londrina deve tudo aos pioneiros, aos ingleses e ao Trem. Sou neto, com muito orgulho, de pioneiros, por parte de pai e de mãe. Meus avós estão sepultados em Rolândia. Terminando quero deixar mais uma vez vez gravado neste texto o meu amor e gratidão por esta região mágica em que nascemos, crescemos e queremos um dia ser sepultado. ( não estou com pressa)... Se alguém das atuais e futuras gerações lê-la e servir de exemplo e incentivo ficarei imensamente feliz. Mas digo que vale a penar morar aqui... trabalhar... viver... lutar e se preciso for morrer por Londrina e pelo Norte do Paraná.  JOSÉ CARLOS FARINA ( BLOG DO FARINA )

domingo, 14 de dezembro de 2014

O NASCIMENTO DE LONDRINA - LONDRINA DEVE TUDO AOS INGLESES, AOS PIONEIROS E AO TREM

Em 1935 Londrina praticamente consistia na Estação de Trens...  o armazém geral da Cia. São Paulo / Paraná... umas poucas casas de madeira... Um pequeno comércio... Cavalos e carroças "estacionados" nas portas das lojas e bares. Quando chovia.... muito barro. Quando não chovia, muito pó.  Mas parecia uma cidade do velho oeste americano. Em tom de brincadeira falavam que o norte do Paraná era só fama.. quando não era pó, era lama. Com o barro os pioneiros fizeram tijolos e no pó.. na terra fértil plantaram café e cereais, e de povoado transformaram a cidade em metrópole, conhecida em todo o planeta. No rumo oeste apenas a mata... Cambé ainda não tinha surgido. Este trem era o elo de ligação da cidade surgindo no meio da floresta e bichos e São Paulo, a grande capital do Brasil. Chovesse ou fizesse sol o trem chegava e partia todo o dia. Trazendo sonhos... vidas... e levando as nossas riquezas... o fruto do trabalho dos heróis pioneiros. Devemos tudo aos ingleses e aos pioneiros destemidos, fortes e corajosos. A nossa gratidão eterna. Deus abençoe Londrina e o norte do Paraná. Terra de valentes... de gente trabalhadora e honrada. JOSÉ CARLOS FARINA. FOTO JOSÉ ROBERSTONES PIERETI










Fuscas volks 1958 transportados em trem

EDUARDO PINETTI


Foto família hauly de Londrina


TREM CHEGANDO EM ROLÂNDIA EM 1936 - CIDADE COMEÇANDO











quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

FOTO DE ZÉ RICHA, ALVARO DIAS E AMIGOS ANOS 60 EM LONDRINA








Felipe De Faria com Walter Rosa Aqui os amigos Hamilton Luiz Nassif e Álvaro Dias. Na foto José Richa, pai do atual governador, Waldomiro Val, Reynaldo Pucca. Do arquivo pessoal de Rosicler Val.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

VÍDEO HOMENAGEM AOS PIONEIROS NA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA MUSEU HISTÓRICO

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Homenagem aos Pioneiros de Londrina ( 80 anos )

LONDRINA 80 ANOS,HOMENAGEM AOS PIONEIROS
Também no Iapar, uma bela homenagem aos pioneiros de Londrina. Homens e mulheres que com muita fé e determinação participaram da fundação e do desenvolvimento de Londrina. A eles, nosso reconhecimento e gratidão. Entre os homenageados, minha irmã Nágila, primeira criança registrada num cartório de Londrina.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Bar Brasil de Londrina: desde 1941 com a mesma família

FOLHA DE LONDRINA

'Dinâmica de uma pessoa mais nova mudou o bar'

"Acho que muita gente de idade, que não vinha há tempos, está retornando"

Gustavo Carneiro
Rhay Wesley entre os pais Lourival de Souza e Mara Tukumantel: futuros planos para o estabelecimento fundado em 1941 incluem programação com cinema, dança e teatro
O tradicional Bar Brasil, em funcionamento desde 1941, é administrado por Lourival Garcia de Souza, de 68 anos, e sua esposa, Mara Tukumantel, de 55, desde 1988. Há alguns anos, o filho do casal, Rhay Wesley, de 25, passou a ajudar na gestão do estabelecimento.

"Era muito esporádico. Comecei a ajudar mais no final de 2005, nos dias (de transmissão) de jogos de futebol. Eu ficava no caixa. Um dia, meu pai pediu para ajudar a recolher o que estava no balcão. Aí comecei como garçom. Hoje, faço os contratos, agencio os eventos, faço a programação e cuido da parte financeira do bar", explica Rhay.

Mara conta que a participação do filho na administração do Bar Brasil não foi planejada. "Ele começou a vir aos pouquinhos. No começo, ele não gostava. Na época, ainda não era proibido fumar dentro do bar, então o cheiro de cigarro era insuportável. E o Rhay nunca foi de beber, só de vez em quando. Então o bar não era a menina dos olhos dele. Mas aí ele pegou gosto para valer. ‘Vestiu a camisa’ do bar. Deu uma guinada, começou a colocar shows de música, ele quer transformar o Bar Brasil em um ponto cultural. A dinâmica de uma pessoa mais nova mudou o bar. O perfil não mudou, mas eu acho que muita gente de idade, que não vinha há tempos, está retornando. É uma volta da velha guarda do Bar Brasil", afirma.

Além das discotecagens e apresentações de chorinho e samba que têm se tornado comuns no Bar Brasil, Rhay planeja uma programação com cinema, dança e teatro para os próximos anos. Mas ele ainda não sabe se vai tocar o bar adiante: formado em Direito, quer fazer carreira na área jurídica.

"Pretendo trabalhar com algo mais estável e que me proporcione mais tempo livre. O trabalho no bar, além de desgastante, tem muita instabilidade. Tem épocas em que está bom, depois o movimento cai", justifica. (F.G.)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Crime contra a História de Londrina : azulejos do Franz Hotel

UM DESRESPEITO PELA MEMÓRIA DE LONDRINA/PR  AZULEJOS DO ANTIGO FRANZ HOTEL, estão sendo PINTADOS... É um bem PARTICULAR e são LOCADOS os espaços... rende-lhe PROVENTOS... tá TUDO BEM né?  DIGO MAIS. .. pela localização e super valorizado. ..NÃO AGUENTARÁ muito tempo... pedimos socorro às autoridades da área....
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

FOTO LONDRINA DÉCADA DE 50 COLORIDA POR COMPUTADOR